PCC x Polícia Militar
Esquadrão Zumbi, em que grupos táticos da polícia paulista (como Garra, GOE e Rota) lutam contra as principais facções criminosas do país: PCC e Comando Vermelho.
Jones Rossi
Acostumados a lutar contra terroristas islâmicos, defendendo as cores dos EUA em jogos de tiro como Counter-Strike, os jogadores brasileiros poderão em breve pegar em armas em território nacional. O designer e programador Edward Silva Filho, de 31 anos, vem desenvolvendo há 3 meses o jogo Esquadrão Zumbi, em que grupos táticos da polícia paulista (como Garra, GOE e Rota) lutam contra as principais facções criminosas do país: PCC e Comando Vermelho. A ação toda se passa em lugares reais de São Paulo, como a praça da Sé e o Cadeião de Pinheiros. As armas são as escopetas utilizadas pela polícia brasileira e, no caso dos bandidos, os assustadores fuzis UZI, AR-15 e M-16. “Sei que o jogo é polêmico, mas é uma oportunidade de casar games com a realidade brasileira”, diz Edward, que é morador de um bairro violento da periferia paulistana. Na demo que foi lançada mês passado, o objetivo do jogador é controlar uma rebelião no presídio. A próxima versão vai ser multiplayer, para até 16 jogadores lutando como bandidos ou como PMs. Para fazer o download da primeira versão, acesse o site do Edward: https://www.edward.art.br/zumbi.