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Santo quebra-cabeça!

Restauradores, engenheiros e arquitetos juntam os preciosos cacos que um terremoto derrubou no ano passado da Basílica de São Francisco, em Assis, Itália. A ciência ajuda a fé a recuperar o esplendor.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h12 - Publicado em 31 out 1998, 22h00

Claudio Angelo

Conta a lenda que São Francisco estava rezando numa velha capela em Assis, sua terra natal, quando ouviu o chamado de Deus: “Vai, Francisco, vai reconstruir a minha casa! Como vês, ela está em ruínas!” Passados quase oito séculos do apelo divino, é Francisco quem conclama os fiéis a recuperar sua morada. E é atendido. Depois de ter sido parcialmente destruída pelo violento terremoto que sacudiu o centro da Itália no dia 26 de setembro de 1997, a suntuosa basílica inaugurada em 1253 para homenagear o santo está tomada por uma centena de engenheiros, arquitetos e restauradores. Após a catástrofe natural, só a tecnologia pode fazer o milagre da reconstrução.

A tarefa do pequeno exército é hercúlea: juntar, um por um, mais de 60 000 caquinhos de afrescos, que caíram junto com pedaços do teto da igreja. Entre eles estão obras-primas atribuídas a Giotto (1276-1337) e Cimabue (1251-1302), os últimos grandes mestres da arte gótica (leia na página 64). E o quebra-cabeça precisa ser resolvido depressa. A basílica tem de ficar pronta até o Natal de 1999, pois Assis espera entre 10 e 20 milhões de fiéis ao longo do ano 2000, quando será comemorada a chegada do terceiro milênio da era cristã.

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