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Thomas Edison

Ele deu a luz à humanidade, mais de 100 anos atrás. E, com ela, a rede elétrica, que permitiu uma revolução tecnológica ainda bem longe de terminar

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h16 - Publicado em 8 mar 2013, 22h00

Uma das definições mais famosas do que é ser um gênio partiu dele mesmo. À revista Harper¿s Monthly, em 1932, disse modestamente: “Genialidade é 1% inspiração, 99% transpiração”. Muita gente cita isso até hoje sem saber sua origem – assim como, sem nos darmos conta, devemos a maior parte do que chamamos de modernidade ao trabalho de Thomas Alva Edison.

Reconhecido mundialmente por suas invenções, o americano tinha como uma de suas grandes virtudes o empreendedorismo. Provavelmente foi isso que o inspirou a formular sua famosa definição do que é ser extraordinário. Porque, mais que um gênio, Edison soube sistematizar a genialidade.

Sob seu comando, foi criado o que muitos consideram o primeiro laboratório de pesquisa industrial da história. Ao aplicar ideias revolucionárias de trabalho em equipe ao processo de invenção, suas instalações se tornaram uma fonte interminável de maravilhas tecnológicas. Ele logo ficou conhecido como o “mago de Menlo Park”, bairro que hoje em dia foi rebatizado Edison, em Nova Jersey, e é comumente citado como o “berço do mundo moderno”.

Foi lá que o inventor desenvolveu seu primeiro grande sucesso comercial: o telégrafo quadruplex. Era um dispositivo que permitia a recepção de dois sinais separados, assim como a transmissão de dois outros, tudo pelo mesmo fio. Foi graças a essa tecnologia, rapidamente adquirida pela Western Union, que ele pôde financiar a estrutura de Menlo Park e transformá-lo num laboratório de permanente inovação tecnológica.

O fonógrafo – dispositivo de 1877 que permitia a gravação e a execução de áudio de forma prática – nasceu lá e se tornou outra febre doméstica. Pela primeira vez, as pessoas podiam gravar e ouvir músicas por meio de um dispositivo tecnológico. Não é exagerado dizer que se trata do precursor do iPod.

Mas nada foi tão revolucionário quanto a produção das primeiras lâmpadas elétricas práticas, também pelas mãos de Edison, demonstradas pioneiramente em 31 de dezembro de 1879. Até então, embora seu princípio de funcionamento já fosse conhecido, ninguém havia conseguido produzir uma que operasse por um longo período e se prestasse de fato à iluminação.

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O sucesso das lâmpadas dependia de um segundo fator, contudo: seria preciso instalar uma rede de distribuição de energia elétrica. Edison foi instrumental nisso também ao instalar a primeira unidade privada de geração de energia, na Perl Street, em Nova York, em 1882. Cinco anos depois, ele já possuía 121 estações de força espalhadas pelos Estados Unidos.

GUERRA DE PADRÕES

No desenvolvimento das redes de distribuição elétrica, surgiu o que pode ser considerado o primeiro grande conflito de padrões da história da tecnologia. Edison defendia a distribuição de energia pelo método de corrente direta (DC).

Do outro lado, o empresário George Westing-house defendia a invenção de Nikola Tesla, a corrente alternada (AC). A diferença entre ambas é simples. Na corrente direta, os elétrons estão sempre fluindo na mesma direção pelos cabos. Na alternada, como o nome sugere, eles ficam indo e vindo por um curto espaço no cabo.

Em favor do sistema DC, existia o fato de que se podia trabalhar com voltagens menores e, portanto, menos perigosas. Em compensação, o sistema AC permitia a distribuição de energia de forma mais eficiente e com alcance muito maior.

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Ao fim e ao cabo, venceu o sistema de Tesla. Mas ninguém deixa de creditar Thomas Edison por estimular o desenvolvimento das redes elétricas e dar uma razão para que elas existissem, com suas lâmpadas. E foi assim que fez-se a luz.

A LÂMPADA ELÉTRICA

Edison demonstrou seu modelo em 31 de dezembro de 1879. Era composto de um filamento de carbono com contatos de platina, dentro de um bulbo de vidro mantido a vácuo. A corrente elétrica passa pelo filamento, aquecendo-o. Com o calor, ele brilha, gerando luz.

A revolução: Com a luz elétrica, o ser humano basicamente ganhou 12 horas diárias. Agora era possível fazer praticamente tudo a qualquer hora.

As luzes elétricas representaram um avanço na segurança pública, com uma iluminação que permitisse o tráfego de veículos à noite com menor risco, além de desestimular o crime.

A invenção da lâmpada estimulou a criação das redes de fornecimento de eletricidade. Sem elas, muitos outros inventos eletroeletrônicos, como computadores, televisões, chuveiros elétricos e máquinas de lavar, não teriam razão de existir.

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