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Tudo é poeira

As coloridas nebulosas trazemo nascimento e a morte de todas as estrelas do universo.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h23 - Publicado em 31 jan 2003, 22h00

Rafael Kenski

Nasce um astro

O espaço entre as estrelas não é todo vazio. Ele tem restos de gás e poeira que às vezes formam nuvens gigantescas. São nebulosas como esta, que está dando origem à V380 Orionis, o ponto de luz no centro da imagem, a 14 quatrilhões de quilômetros da Terra. Essa estrela surgiu quando partículas se aglomeraram e depois se uniram pela própria gravidade. Ela agora suga o material em volta

Encontro cósmico

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A região de formação de estrelas mais próxima da Terra é a nebulosa de Orion, também a 14 quatrilhões de quilômetros daqui. Lá os cientistas viram centenas de novos sistemas planetários e nuvens gigantescas em movimento, como a que aparece acima. O semicírculo ao centro é o encontro entre uma dessas massas e partículas que as estrelas liberam em um fenômeno semelhante ao vento que o Sol emite

Do pó ao pó

As nebulosas podem surgir também de uma estrela em extinção. Em seus últimos estágios, um astro como este à direita aumenta até o ponto em que suas camadas exteriores se desprendem e começam a vagar pelo espaço. A bola de gás que se forma é chamada de “nebulosa planetária”. O Sol deverá ter o mesmo fim daqui a 5 bilhões de anos

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Baile no espaço

A borboleta sideral acima, a NGC 2346, é 500 vezes maior que o sistema solar. Ela tem essa forma porque seu centro possui duas estrelas que se orbitam a cada 16 dias. Uma se expandiu e atraiu a outra para perto. O encontro espalhou anéis de gás (em branco) e, depois, bolhas gasosas muito rápidas (que estão em vermelho)

Detalhes elementares

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As imagens feitas pelos telescópios são diferentes do que veríamos, se desse para observá-las a olho nu. A foto abaixo, da nebulosa NGC 6369, por exemplo, utilizou filtros que isolaram a luz emitida por cada elemento químico. O oxigênio está em azul, o hidrogênio, em verde e o nitrogênio, em vermelho

Cortina de fumaça

Acredita-se que a nebulosa do Cone – esse triângulo escuro com mais de 60 trilhões de quilômetros – se forme por causa de nuvens de gás em movimento que se dividem ao encontrar o berçário de estrelas no topo da foto. Ela é tão densa que as estrelas formadas lá dentro só são vistas com telescópios infravermelhos

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Nuvem negra

A temperatura dentro das nebulosas varia bastante. Elas podem chegar a 10 milhões de graus centígrados ou estar a mais de 250 graus abaixo de zero, como é o caso da Barnard 33, a “Cabeça de Cavalo”. Por não ter uma estrela que a ilumine, tudo o que podemos ver é uma sombra projetada contra as coloridas massas de gás que aparecem ao fundo

Mistério espacial

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A nebulosa da Formiga intriga os cientistas: como é que uma estrela redonda como o Sol deu origem a nuvens tão curiosas? A razão pode estar na velocidade do gás, viajando a mil quilômetros por segundo, ou no campo magnético do astro, que talvez canalize o material. É também possível que exista uma outra estrela bagunçando a emissão de detritos

Brilho interior

Esta nebulosa planetária pode parecer quadrada, mas na verdade tem a forma de uma rosquinha. Por causa da posição que ocupa em relação à Terra, só conseguimos vê-la de lado. A velha estrela em seu centro, com a pouca energia que lhe resta, emite raios de luz que retiraram elétrons dos elementos que compõem o círculo e os fazem brilhar

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