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Viagem à pré-história no Museu Americano de História Natural

Para comemorar seus 125 anos, o Museu Americano de História Natural, de Nova York, monta uma exposição de esqueletos de animais pré-históricos, reconstituídos com perfeição.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h19 - Publicado em 31 out 1994, 22h00

Este ano o Museu Americano de História Natural comemorou seu aniversário, montando uma exposição onde se pode ver a evolução em marcha. São tantos esqueletos de espécies do passado que se tem a sensação de estar assistindo aos animais mudando de forma ao longo dos milênios.

O museu tem a mais completa coleção de mamíferos pré-históricos do mundo — 250 exemplares. No conjunto, eles representam 300 milhões de anos na história dos seres.

A exposição deve aumentar a confiança dos visitantes no conhecimento científico, esperam os organizadores. Os visitantes podem observar como os ossos de cada espécie se ajustam com naturalidade uns aos outros, fazendo ressurgir a forma de um corpo que já não existe. Fica mais fácil acreditar nas leis da evolução, que as pessoas custam a aceitar, de acordo com os especialistas.

Uma pesquisa encomendada pelo museu informa que 62% dos americanos adultos conhecem as conclusões científicas de que os macacos são os parentes mais próximos do homem. Apesar disso, mais da metade dos americanos não está convencida de que o homem descende de espécies mais antigas. Ou seja, mesmo os cidadãos bem informados têm dúvida sobre as idéias da ciência.

Para saber mais:

A charada dos dinossauros (SUPER número 3, ano 1)

Arte primitiva mesmo

(SUPER número 4, ano 8)

Outdoors da pré-história

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(SUPER número 11, ano 10)

Um precursor dos cachorros

Um maiores predadores entre os mamíferos de todos os tempos, o Amphicyon ingens media 3,3 metros de comprimento. Semelhante ao urso, também tinha características dos cachorros. Há 14,5 milhões de anos, caçava nas planícies da atual América do Norte.

Preguiça Gigante

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Há 30 000 anos, a família dos tamanduás e dos tatus incluía o Lestodon armatus, com 3 metros de altura. Era uma preguiça, mas não se abrigava nas árvores, nem dormia de dia (como as preguiças existentes hoje na natureza). O Lestodon andava no chão e dormia de noite. Era herbívoro, não deixou descendência e existiu apenas na América do Sul.

Presa veloz

O Ramoceros osborni media 90 centímetros. Parente extinto do veado pronghorn (o corredor mais resistente do mundo atual), era alvo constante do Amphicyon.

Marsupial recordista

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O Diprotodon australis perambulou pela Oceania, 20 000 anos atrás, e tinha bolsa na barriga para levar os filhotes, como os cangurus. Com 2,70 metros, foi maior que qualquer outro marsupial posterior.

Dentes de Sabre

Pouco menor que um tigre atual, o Smilodon necator tinha 2,10 metros, da cauda ao focinho. As chaves de sua anatomia eram os grandes dentes de sabre e a constituição pesada da ossatura frontal. Há 25 000 anos, podia ser encontrado do Canadá à Argentina.

Anta muito antiga

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Da linhagem do Brontops robustus saíram a anta, o cavalo e o rinoceronte. O ancestral pastou pelo norte dos Estados Unidos há 35 milhões de anos, bem antes de esses animais evoluírem. Media 4 metros de comprimento.

Urso das cavernas

As montanhas da região onde agora é o leste europeu formavam um ambiente ideal para os ursos de 14 000 anos atrás. O Ursus spelaeus (2,10 metros de altura) foi uma das espécies que proliferaram nas muitas cavernas da região.

Réptil-mamífero

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Alguns lagartos do tempo dos dinossauros já tinham algumas características do que seriam os mamíferos, mais tarde. Estavam na trilha dos mamíferos, pode-se dizer. Como o Dimetrodon limbatus, com 2,9 metros de comprimento, muito comum nas antigas terras da América do Norte, há 280 milhões de anos.

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