Como se verificou na Antártida, também no Ártico está faltando ozônio – o gás que protege a Terra dos raios ultravioleta do Sol. Felizmente, o “buraco” na camada de ozônio sobre o Ártico parece menor do que na Antártida. A suspeita de que também nas vizinhanças do pólo norte o ozônio rareava a cada estação fria foi levantada há dois anos – a .partir dos dados obtidos por balões e pelo satélite Nimbus 7 da NASA -, mas só foi confirmada recentemente, apçs várias semanas de medições na Groenlândia.
Enquanto isso, as empresas fabricantes do clorofluorcarbono (CFC), o gas usado em sprays, aparelhos de refrigeração e embalagens plásticas de sanduíches, que parece ser o culpado pelo rombo na atmosfera, tratam de encontrar alternativas inofensivas para o produto. Uma possibilidade promissora é o HFC – um coquetel onde entra um átomo de hidrogênio e onde o cloro é trocado por uma dose a mais de flúor. Mas não se esperem resultados tão cedo. Como prevê Ronildo Machado, diretor de fluorquímicos da Du Pont em São Paulo, “até que terminem as pesquisas, comecem a engenharia, a fabricação e o desenvolvimento do novo produto, já estaremos na virada do século