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É a primeira vez desde a Era do Rádio que tanta gente, de tantas áreas, se dedica a produzir conteúdo inovador em forma de áudio. Veja o que a SUPER já tem.

Por Alexandre Versignassi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 ago 2019, 16h13 - Publicado em 23 ago 2019, 11h28

“Um distúrbio de origem desconhecida na atmosfera criou uma zona de baixa pressão. A previsão é de chuva e ventos fortes”, diz o narrador. É uma notícia de rádio. O repórter se despede. Começa a tocar música. Um pouco depois, ele volta ao ar, dizendo que precisa interromper o programa para dar outra notícia: “O observatório Mount Jennings, em Chicago, relatou explosões na superfície de Marte…”. Volta a música.

Então vem mais um boletim: “Às 8h50 da noite, um objeto enorme, talvez um meteorito, caiu numa fazenda em Grovers Mill, Nova Jersey.” A rádio manda um repórter para a fazenda imediatamente.

E ele entra ao vivo: “Não é um meteorito. É um objeto cilíndrico…”. Seres enormes e cheios de tentáculos estão saindo de lá, o rapaz relata. A polícia se aproxima. E a nave começa a soltar raios. “O que é isso?! O raio atingiu os policiais e eles estão pegando fogo! Está tudo pegando fogo: os celeiros, os carros. Tudo!”   

É assim que começa Guerra dos Mundos, o drama radiofônico que Orson Welles produziu em 1938, simulando uma invasão alienígena.

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A genialidade ali está na cadência dramática. O tal “distúrbio de origem desconhecida” do boletim meteorológico eram as naves atingindo a atmosfera em alta velocidade. As explosões em Marte, o lançamento de mais naves (por meio de canhões; Guerra dos Mundos é uma adaptação do livro homônimo que HG Wells escreveu em 1898, uma época em que não havia o conceito de foguetes, só de projéteis).

A repercussão do programa rendeu ao jovem Welles, de 23 anos, um convite de Hollywood. E aos 26 ele estrearia como diretor de cinema, com seu Cidadão Kane – talvez o filme mais importante de todos os tempos.

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Em 1938, enfim, não havia TV. O rádio era a Netflix, era a internet. Era tudo. Talentos como Welles, então, se especializaram em produzir obras de arte do entretenimento apenas com som, sem o auxílio de imagens.

Essa época parecia relegada ao passado. Mas não. A essência dela está voltando agora, com a explosão dos podcasts. É a primeira vez desde o fim da Era do Rádio que tanta gente, de tantas áreas diferentes, se dedica a produzir conteúdo inovador em forma de áudio puro.

E é o que estamos fazendo por aqui também. Temos dois podcasts no ar: o Dossiê, que trata de temas complexos, daqueles que costumam estrelar nossas reportagens de capa; e o Terapia, voltado para a saúde mental. É a SUPER que você conhece. Agora, nos seus ouvidos.

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