Más previsões para o ozônio
Nas regiões da Antártida e do Ártico, verificou-se uma queda acentuada no nível de ozônio em 1989 em relação ao ano anterior.
Um balanço do tamanho do buraco aberto na camada de ozônio que protege a Terra dos raios ultravioletas do Sol nos últimos quatro anos confirma as piores previsões cientistas. Em 1989, o ozônio voltou a rarear sobra a Antártica, depois de ter se mantido quase próximo do índice normal em 1988, faltar bastante em 1986 e sofrer um grande rombo em 1987. No ártico, também se verificou uma queda acentuada no nível de ozônio em 1989 em relação ao ano anterior. “Já está na hora de adotarmos mediadas um pouco mais rigorosas para diminuir os riscos à atmosfera”, alerta o físico brasileiro Volker Kirchhoff, do Instituto de Pesquisa Espaciais (Inpe). Para ele, é preciso ampliar o Protocolo de Montreal, o acordo internacional proposto há três anos para regular o uso de gases contendo cloro que reagem com o ozônio, eliminando-o da atmosfera. Segundo estudos realizados na Universidade de Wyoming, Estados Unidos, se não forem tomadas medidas mais efetivas, somente no ano 2050 a concentração de cloro no ar voltará ao normal.