Quando o disquete começa a dar defeito, não tem jeito: vai para o lixo. O problema é que, 100 anos depois, seu tataraneto pode cavocar o quintal e descobrir o artefato intacto sob a terra. Um grupo de pesquisadores da Universidade São Francisco, em Itatiba, no interior de São Paulo, pode mudar isso. Eles estão desenvolvendo um plástico que se decompõe em cerca de dois meses (veja o infográfico).
O que você tem que saber
• Plástico biodegradável
• Testes terminam em maio de 2000
• Dura só 64 dias no lixo
Moléculas frouxas
1. O plástico tradicional é um polímero com moléculas muito longas, fortemente ligadas entre si. Isso dificulta a degradação pelos microorganismos do solo.
2. O novo material, biodegradável, não tem ligações tão fortes entre as cadeias. Isso não altera a resistência do produto e diminui incrivelmente o tempo de degradação.