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Um espetáculo de vida e morte

As focas-da-groenlândia animam o frio e a solidão dos mares do Ártico. E, junto aos caçadores, participam de um dos mais aterradores encontros entre homem e animal

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h03 - Publicado em 31 jul 2003, 22h00

Rafael Kenski

Debaixo do cobertor

A foca do extremo norte do planeta passa seus primeiros 12 dias de vida assim: cheia de pêlos e descansando sobre o gelo. Ela ainda não consegue nadar e a única preocupação é tomar leite materno até triplicar o peso. Só então perde o pêlo e ganha uma capa de gordura

Dedicação exclusiva

Entre uma pesca e outra, as mães focas dão as caras no berçário para ver se está tudo tranqüilo com seus filhotes, que elas identificam pelo cheiro. Quem não for seu descendente é ignorado

Vida errante

Quando as focas não estão nadando, elas descansam em placas de gelo como essa, a 250 quilômetros da costa do Canadá. O gelo muda junto com as estações e algumas delas chegam a nadar até 2 500 quilômetros em busca de um local ideal para o repouso

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Alerta na paz

Existem entre entre 2,5 e 6 milhões de focas-da-groenlândia no mundo. Elas se aproximam dos visitantes, mas não costumam atacar. Os predadores naturais são poucos e elas não estão ameaçadas. Ou melhor, não estavam

Mar sangrento

A foca-da-groenlândia é um dos mamíferos marinhos mais caçados do mundo. O Canadá está entre os poucos países que permitem a matança e onde o governo fornece subsídios e estabelece uma cota para a caça. Em 2003, o número foi recorde – 350 mil animais – mas, segundo os ambientalistas, as mortes vão muito além. Várias focas atingidas escapam para morrer logo depois e os filhotes órfãos não conseguem sobreviver

Em três anos, mais de 1 milhão de focas serão mortas no Canadá

Golpe sem misericórdia

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O método tradicional para o ataque é bem pouco sofisticado: uma paulada no crânio. Ele mantém intacta a pele do animal mas, por ser considerado cruel, foi proibido pelas autoridades e substituído por tiros. Como se vê, nem sempre a lei é cumprida

Esfoladas vivas

A pancada, na maioria das vezes, não mata o animal. Por isso, muitos deles chegam ainda vivos ao estágio seguinte: a retirada da pele. Não raro, as focas ficam se debatendo em carne viva até morrer de frio

Violência lucrativa

O motivo de tanta crueldade, mesmo com protestos furiosos de ambientalistas, é que o comércio de pele de foca é uma indústria milionária. Também são aproveitados a gordura, a carne e o pênis do animal, considerado um afrodisíaco valiosíssimo em países do Oriente

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