10 lições de vida de Mussum para relembrar
"Mais vale um bebadis conhecidis que um alcóolatra anonimis!"
Antônio Carlos Bernardes Gomes não teria se transformado no Mussum sem uma ajudinha dos amigos. O apelido – nome de um peixe preto, comprido e escorregadio – foi dado por Grande Otelo, em 1965. A ideia de colocar os “is” no final das palavras – caso de “forévis” e “Cacildis!” – partiu de Chico Anysio, um ano depois, em uma das primeiras versões de A Escolinha do Professor Raimundo.
Já o convite para entrar para Os Trapalhões, em 1972, foi de Dedé Santana. Por pouco, Tião Macalé – aquele dos bordões “Ih, nojento!” e “Ô, crioula difícil!” – não ficou com a vaga. Antônio Carlos morreu no dia 29 de julho de 1994, aos 53 anos, dias depois de se submeter a um transplante de coração. Já Mussum continua vivo, emprestando sua careta de olhos arregalados a diversos memes na internet, como Steve Jobis, Anderson Silvis e Barack Obamis. Ainda em 2017, o trapalhão bom de cópis será revisitado no filme Mussum Forévis, de Roberto Santucci, e na nova versão do humorístico da TV Globo. Cacildis!
FONTES Mussum Forévis – Samba, Mé e Trapalhões, de Juliano Barreto, e O Cinema dos Trapalhões – Por Quem Fez e Por Quem Viu, de Rafael Spaca