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As 10 manias mais curiosas de escritores famosos

Em pé, na banheira ou com tinta verde. Conheça algumas manias bizarras dos maiores nomes da literatura universal

Por André Bernardo
Atualizado em 6 jan 2023, 17h54 - Publicado em 16 set 2016, 17h17

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10) Douglas Adams: à base de Pink Floyd

NASCIMENTO 11 de março de 1952

MORTE 11 de maio de 2001

PAÍS Inglaterra

OBRA MAIS FAMOSA O Guia do Mochileiro das Galáxias

Adams gostava de escutar música enquanto trabalhava. “Shine On You Crazy Diamond”, do Pink Floyd, tocou à exaustão enquanto ele escrevia O Guia do Mochileiro das Galáxias. Já na época da continuação O Restaurante no Fim do Universo, o vício foi “One Trick Pony”, de Paul Simon. Amigo de David Gilmour, do Pink Floyd, Adams batizou o último álbum de estúdio da banda, The Division Bell (1994).

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9) George R. R. Martin: um gibi para espairecer

NASCIMENTO 20 de setembro de 1948

PAÍS EUA

OBRA MAIS FAMOSA As Crônicas de Gelo e Fogo

E quando dá aquele branco e a inspiração não vem? A solução do autor dos livros que geraram a série Game of Thrones é ler algumas das centenas de HQs em seu acervo particular. Fã da Marvel, Martin até mandou uma carta para a editora, em 1964, aos 16 anos. Em uma entrevista recente, disse que, se pudesse, gostaria de escrever histórias para o Doutor Estranho.

8) Stephen King: começando bem o dia

NASCIMENTO 1947

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PAÍS  EUA

OBRAS MAIS FAMOSAS  Carrie, a Estranha, O Iluminado e A Torre Negra

Todas as manhãs (inclusive sábados, domingos e feriados), King caminha de 3 a 5 km. E, no trajeto, já define o que vai escrever naquele dia. Ao voltar para casa, toma um copo de água gelado (ou uma xícara de chá) e, a partir das 8h30, começa a trabalhar. Cumpre uma cota mínima de produção: todo dia, tem que escrever ao menos dez páginas. Às tardes, prefere descansar e ler cartas dos fãs. As noites são reservadas à leitura, à família e aos jogos do time de beisebol Boston Red Sox.

7) Dan Brown: mente sã, corpo são

NASCIMENTO 22 de junho de 1964

PAÍS EUA

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OBRA MAIS FAMOSA O Código da Vinci

Brown é um “madrugador” mais radical que Stephen King. Ele acorda às 4h e faz ginástica. Às 5h, começa a escrever, mas, de hora em hora, faz uma pausa. Só que esse “descanso” é uma série de flexões, abdominais e alongamentos! Segundo o escritor, os exercícios o ajudam a manter “o sangue e as ideias em constante movimento”.

6) Honoré de Balzac: imagine o bafo!

NASCIMENTO 20 de maio de 1799

MORTE 18 de agosto de 1850

PAÍS França

OBRAS MAIS FAMOSAS A Comédia Humana e Ilusões Perdidas

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O autor de A Mulher de Trinta Anos, livro que inspirou o termo “balzaquiana”, era viciado em café. Chegava a consumir 50 xícaras por dia! Ou até mastigava um punhado de grãos como se fossem amendoins. Vícios são comuns entre gênios das palavras: James Joyce (Ulysses) era apaixonado por chocolate e Mark Twain (As Aventuras de Tom Sawyer) só escrevia fumando charuto, por exemplo.

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5) Paulo Coelho: assina ou morre!

NASCIMENTO 24 de agosto de 1947

PAÍS Brasil

OBRAS MAIS FAMOSAS O Alquimista e Brida

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O autor não aceita mais participar de noites de autógrafo. Criou um trauma depois que foi ameaçado por uma multidão enfurecida com o anúncio do fim de uma feira de livros, em Buenos Aires, e por um “admirador” que puxou um revólver na hora de exigir sua assinatura, em Zagreb, na Croácia. Em ambos os casos, Coelho atendeu ao público.

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4) Alexandre Dumas: síndrome de Adão

NASCIMENTO 24 de julho de 1802

MORTE 5 de dezembro de1870

PAÍS França

OBRAS MAIS FAMOSAS Os Três Mosqueteiros e O Conde de Monte Cristo

Para se forçar a trabalhar até concluir um livro, ele entregava todas as roupas a um criado. Assim, não poderia sair de casa (a não ser que curtisse um passeio pelado!). Ele também gostava de acordar cedo, sentar-se debaixo do Arco do Triunfo (um dos principais cartões- postais de Paris) e devorar maçãs. Dumas adorava qualquer forma da fruta: pura, em compota, em geleia, em cidra…

3) Victor Hugo: o rei das varizes

NASCIMENTO 26 de fevereiro de 1802

MORTE 22 de maio de 1885

PAÍS França

OBRAS MAIS FAMOSAS O Corcunda de Notre Dame e Os Miseráveis

Em pé, apoiado em uma mesa e na frente de um espelho. Era assim que ele gostava de escrever. A mania começou na Ilha de Guernsey, na Normandia, para onde se mudou em 1851, quando Napoleão III assumiu a França. Goethe (Fausto), Virginia Woolf (Mrs. Dalloway) e a novelista Gloria Perez também são exemplos da “literatura vertical”. Trabalhar de pé parece cansativo? Marcel Proust, Truman Capote e George Orwell concordam: eles só conseguiam escrever deitados.

2) Pablo Neruda: a cor da esperança

NASCIMENTO 12 de julho de 1904

MORTE 23 de setembro de 1973

PAÍS Chile

OBRA MAIS FAMOSA Cem Sonetos de Amor

Na autobiografia Confesso Que Vivi, o poeta chileno revelou que só conseguia usar tinta verde (um símbolo de sua fé em um futuro melhor). Jamais escrevia com azul, preto ou vermelho. Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), deixou um poema inacabado só porque seu estoque de tinta verde acabou. Dez dias depois, quando chegou uma nova provisão, Neruda já havia perdido a inspiração e preferiu não retomar a obra.

1) Agatha Christie: banho de inspiração

NASCIMENTO 15 de setembro de 1890

MORTE 12 de janeiro de 1976

PAÍS Inglaterra

OBRA MAIS FAMOSA Assassinato no Expresso do Oriente

Durante anos, repórteres britânicos pediram para fotografar Agatha no trabalho, em sua escrivaninha. Mas ela nunca aprovou a ideia. O motivo só veio a público em sua autobiografia, lançada postumamente em 1979. Nela, a autora revela que não usava escrivaninha. Aliás, sequer escrevia na sala ou no quarto. Ela entrava na banheira, cheia de água morna, e lá bolava suas histórias. “O lavatório com tampo de mármore era um ótimo lugar para escrever”, confessou. Apaixonada por água, ela até surfou durante uma viagem para o Havaí com o marido, em 1922. (Outro grande fã de trabalhar na banheira? O poeta brasileiro Vinicius de Moraes).

FONTES Livros Autobiografia, de Agatha Christie, A Vida Secreta dos Grandes Autores, de Robert Schnakenberg, Confesso Que Vivi, de Pablo Neruda, Sobre a Escrita, de Stephen King, e Os Segredos dos Grandes Artistas, de Mason Curre

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