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Como seria a batalha entre os dois maiores porta-aviões do mundo?

Nesta simulação do embate, conflito seria decidido pela quantidade de caças abrigados em cada navio

Por Victor Bianchin
Atualizado em 22 fev 2024, 11h31 - Publicado em 1 jul 2010, 16h45

Na verdade, seria uma feroz batalha aérea entre os caças levados pelos dois navios até a esquadrilha vencedora afundar a embarcação rival. Pelo menos esse seria o fim mais coerente para um confronto entre os dois mais poderosos hoje: o USS Ronald Reagan e o HMS Queen Elizabeth. Mas esse confronto dificilmente aconteceria de verdade. Os porta-aviões são navios de apoio, que só participam de missões acompanhados de submarinos e outras embarcações, nunca sozinhos. Na vida real, o mais próximo de um confronto deste tipo ocorreu na 2a Guerra, na Batalha de Midway, quando três porta-aviões americanos combateram quatro japoneses, e os nipônicos foram afundados. Confira na simulação abaixo quem levaria a melhor nessa incrível batalha.

Nem tanto ao mar

A centenas de quilômetros um do outro, navios enviariam esquadrilhas de caças, que decidiriam o confronto no céu

Como seria a batalha entre os dois porta-aviões mais poderosos do mundo?
(Luiz Iria e Marcelo Garcia/Mundo Estranho)

1. Em missão no oceano Atlântico, o USS Ronald Reagan navega tranquilo, enquanto dois de seus aviões de alerta E-2 Hawkeye fazem voos de reconhecimento no mar. Os radares do avião permitem que a busca por inimigos se estenda além do alcance dos sistemas do porta-aviões americano

2. Quando os navios estão a cerca de 550 km um do outro, os radares do E-2 captam a presença do HMS Queen Elizabeth. Só que, ao detectar as ondas de radar do avião, os sensores do porta-aviões alertam que o navio foi descoberto

3. Os EUA atacam primeiro, enviando duas esquadrilhas, cada uma com quatro caças F/A-18F. Já preparados para o perigo, os britânicos enviam três esquadrilhas de caças F-35 Lightning II, bem mais modernos que os americanos (especialistas estimam que os F-35 sejam quatro vezes mais eficientes que caças mais antigos, como os F/A-18F), totalizando 12 aviões

4. Mesmo perdendo quatro aviões, o esquadrão britânico vence o primeiro combate. É aí então que os caças restantes atacam o USS Ronald Reagan para tentar inutilizá-lo

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Como seria a batalha entre os dois porta-aviões mais poderosos do mundo?
(Luiz Iria e Marcelo Garcia/Mundo Estranho)

5. Os americanos captam o avanço inimigo e mandam mais 24 caças F/A-18F para a briga. Então, a cerca de 200 km do Ronald Reagan, rola a segunda batalha. Dessa vez, todos os aviões britânicos são abatidos. Mesmo vitoriosos, os EUA perdem 17 caças – os que sobram recuam para o navio, pois não teriam chance de atacar sozinhos

6. Apesar de estarem perdendo, os americanos têm mais aviões, o que é um trunfo. Sabendo disso, os britânicos lançam todos os seus 24 caças restantes, que logo estão quase em cima do Ronald Reagan. Os EUA então enviam os 40 caças que lhes restam para a luta desesperada

7. Nesta grande batalha aérea, temos 24 caças F-35 Lightning II contra 40 caças F-18, combatendo em meio à mísseis supersônicos lançados de lado a lado. Os mísseis lançados pelos caças cortam o céu numa velocidade de quase 5 mil km/h! Enquanto isso, a tripulação do USS Ronald Reagan não pode lançar seus mísseis antiaéreos sob o risco de atingir seus próprios aviões

8. O sangrento combate aéreo termina com a vitória dos britânicos, cujos quatro caças restantes partem para o ataque final ao USS Ronald Reagan lançando uma saraivada de mísseis. No último esforço, o navio usa baterias antiaéreas, interceptando alguns dos bólidos lançados contra ele e disparando outros contra os inimigos

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9. Só que os caças britânicos também têm tecnologia para interceptar os mísseis lançados pelo navio e saem ilesos. Em pouco tempo, os disparos certeiros dos F-35 vencem a resistência do navio americano, que acaba sendo fatalmente atingido

10. A batalha toda dura uma hora. Cumprida sua missão, os caças britânicos voltam para o HMS Queen Elizabeth, enquanto o USS Ronald Reagan afunda em meio aos próprios destroços, carregando consigo milhares de mortos

AS MÁQUINAS

Menor, com menos aviões e sem armas próprias de ataque, Queen Elizabeth leva desvantagem na comparação de poderio

Como seria a batalha entre os dois porta-aviões mais poderosos do mundo?

USS Ronald Reagan

Velocidade máxima – 56 km/h
Tripulação máxima – cerca de 5 500 pessoas
Capacidade máxima – 90 aeronaves
Armamentos de defesa – dois lançadores de mísseis antiaéreos e dois lançadores de mísseis defensivos

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HMS Queen Elizabeth

Velocidade máxima – 46,3 km/h
Tripulação máxima – cerca de 2 mil pessoas
Capacidade máxima – 40 aeronaves
Armamentos de defesa – três armas rotatórias Phalanx e duas armas MSI DS-30B (os dois modelos disparam balas antimísseis)

Como seria a batalha entre os dois porta-aviões mais poderosos do mundo?

F/A-18F

Velocidade máxima – 1 900 km/h
Número de mísseis – até 11
Sistema antirradar – não
Decolagem/pouso vertical – não

F-35 LIGHTNING II

Velocidade máxima – 2 065 km/h
Número de mísseis – até 10
Sistema antirradar – sim
Decolagem/pouso vertical – sim

Body count

Veja as baixas de cada lado do conflito

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Como seria a batalha entre os dois porta-aviões mais poderosos do mundo?

USS Ronald Reagan

Nível de avaria – afundado
Caças abatidos – 65
Aviadores mortos – 130
Tripulação morta – 5,5 mil

HMS Queen Elizabeth

Nível de avaria – zero
Caças abatidos – 32
Aviadores mortos – 32
Tripulação morta – 0

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