É todo ruído que pode causar danos à saúde humana ou animal. Existem diversas situações que causam desconforto acústico, como uma pessoa falando alto ao celular e um indivíduo ouvindo música sem fones. Mas, se não tiver potencial para causar dano, não é poluição sonora. Embora não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, ela é considerada um dos principais problemas ambientais das grandes cidades e uma questão de saúde pública. Uma pessoa exposta a ruídos muito altos pode sofrer de insônia, depressão, perda de memória, gastrite, doenças cardíacas e, claro, surdez. Por isso, existem leis e normas para evitar altos níveis de ruídos. Entre os especialistas, o consenso é que o limite seguro é de 80 dB.
Inimigos do ouvido
Conheça algumas das fontes mais nocivas de decibéis ao seu redor
Tocador de música
Os aparelhos mais populares passam de 100 dB. O recomendável é não usar fones em volume mais alto do que a metade da capacidade do player: 15 minutos ouvindo música a mais de 110 dB bastam para causar um trauma acústico. E as células da audição não se regeneram, ou seja, o dano aos ouvidos é irreversível
Fogos de artifício – 125 dB
Avião decolando – 140 dB
Liquidificador – 85 dB
Banda de rock – 100 dB
Bronca – 84 dB
Secador de cabelos – 95 dB
Avenida em obras com britadeiras – 120dB
Trânsito congestionado – 80 a 90 dB
Metrô – 90 dB
Feira livre – 90 dB
Trios Elétricos – 110 dB
Latidos – 95 dB
O Congresso brasileiro estuda aprovar uma lei que obrigue os tocadores a mostrar o volume em decibéis
Consultoria Oswaldo Laercio M. Cruz, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês, e Pedro Luiz Mangabeira Albernaz, otorrinolaringologista do Hospital Israelita Albert Einstein