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Peter Sutcliffe, o Estripador de Yorkshire que matava prostitutas

Serial killer e maníaco sexual, o Estripador de Yorkshire tocou o terror no norte da Inglaterra no fim dos anos 70

Por Danilo Cezar Cabral
Atualizado em 22 fev 2024, 10h16 - Publicado em 7 fev 2017, 14h42
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1) Nascido em um lar católico em Bingley, Inglaterra, Peter era um garoto tímido e reservado. Vivia na saia da mãe e passava pouco tempo com o pai, que não se interessava por ele. Sutcliffe cabulava aulas para não interagir com os colegas e se isolava no sótão de casa para fugir dos problemas.

2) Em 1961, abandonou os estudos. Cinco anos depois, começou um namoro sério, que durou até Peter ser traído. No mesmo ano, começou a vigiar e perseguir prostitutas. A obsessão evoluiu e o cara usou um martelo para atacar quatro garotas. Elas escaparam, mas não conseguiram descrever o agressor.

3) Peter se casou em 1974 com a namorada que o havia traído. Passou a cuidar da saúde da mulher, depois que ela foi diagnosticada esquizofrênica. Fora de casa, porém, continuava a atacar prostitutas. Em 1975, matou pela primeira vez usando uma faca e uma chave de fenda afiada.

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4) As mortes foram investigadas com desleixo por envolver garotas de programa. Em 1997, porém, as autoridades mudaram de postura após o assassinato de uma jovem de classe média, de 16 anos, em Leeds. Sob pressão da imprensa, a polícia passou a associar os casos, colhendo pistas e depoimentos.

5) Uma nota de 5 libras encontrada junto a uma vítima foi rastreada até chegar à empresa em que Peter trabalhava. Descrições de mulheres atacadas tornaram Sutcliffe o principal suspeito. Em um golpe de sorte, a atenção da polícia foi desviada por uma fita de áudio gravada pelo suposto “estripador de Yorkshire”.

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6) A polícia descobriu que a gravação era falsa, e Sutcliffe continuou solto. Entre 1979 e 1980, fez quatro vítimas, somando 13 homicídios. Num vacilo, foi flagrado pela polícia quando estacionava em local proibido, num carro com placa falsa, acompanhado por uma prostituta. Foi levado à delegacia.

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7) A polícia voltou ao local da prisão e achou as ferramentas do serial killer. Durante o interrogatório, ele fez uma confissão de 33 páginas. O julgamento foi apenas para definir se o assassino em série deveria ser internado para tratamento. A insanidade mental alegada não colou e Sutcliffe foi para a cadeia.

QUE FIM LEVOU?

Sutcliffe foi condenado a 20 prisões perpétuas. Seu pedido para obter liberdade condicional foi negado em 2010

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