Por razões econômicas e culturais. Apesar de integrar a União Europeia desde 1973 até hoje (24 de junho de 2016), quando decidiu a sua saída através de um referendo, o Reino Unido optou por manter a sua moeda tradicional, a libra esterlina. Segundo o economista britânico Tejvan Pettinger, privilegiou-se a independência financeira do país. O Banco da Inglaterra manteve a autonomia para usar certas estratégias (como intervenções na taxa de juros ou desvalorizações da moeda) para regular a economia. Além disso, o euro não era tão vantajoso, porque o principal parceiro econômico do Reino Unido são os EUA, que usam o dólar. Algumas questões culturais também são importantes. “Os britânicos não viam com bons olhos a perda da soberania ou o fim de um de seus símbolos nacionais, a libra”, afirma Kai Enno Lehmann, professor de relações internacionais da USP.
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Fontes Artigo Economics Help:Should UK join the Euro?, de Tjevan Peetinger