Pergunta do leitor – Josuan,
Taubaté, SP
Porque essa atividade causa picos na tensão da corrente elétrica sobre os aparelhos. Embora as lâmpadas incandescentes, fluorescentes e LEDs utilizem tecnologias diferentes, elas têm essa semelhança. Vale lembrar também que os diferentes tipos de lâmpadas têm uma vida útil que passa a valer desde o primeiro momento em que são ligados – o que o liga e desliga faz é acelerar o processo. As incandescentes duram cerca de mil horas, as fluorescentes cerca de duas mil (embora fabricantes defendam que o valor chegue a 10 mil) e os LEDs por volta de 30 mil. E é claro que, quanto mais eficiente, mais cara é a lâmpada.
Que não se desfaça a luz
Simulação de balada compromete componentes elétricos
TÁ QUENTE, TÁ FRIO
Nas lâmpadas incandescentes, a corrente elétrica passa por um filamento de tungstênio que, aquecido, gera luz. Quando está frio, o metal tem menos resistência à corrente – por isso, ao ligar o interruptor, o impacto sobre ele é maior. Se o tungstênio já estiver gasto, há mais chances de queimar. Ligar e desligar causam picos de corrente que aceleram esse desgaste
DÁ UM GÁS
A luz das lâmpadas fluorescentes acontece quando eletrodos (por onde passa a corrente elétrica) liberam elétrons no gás armazenado dentro da lâmpada, que colidem entre si e liberam fótons. O liga e desliga desenfreado causa picos de corrente que desgastam o circuito eletrônico, responsável pela descarga no gás, podendo queimar os eletrodos
É TENSO
Nos LEDs, a luz é emitida a partir de elétrons que se movem por um material condutor. Uma fonte na lâmpada diminui a tensão da rede elétrica para o nível adequado. “Se o circuito da fonte não for bem dimensionado e estabilizado, os picos de tensão gerados no liga e desliga podem danificar peças ou queimar os LEDs”, afirma o físico Cláudio Furukawa, da USP
Curiosidade
Efeito “pisca-pisca”, aquecimento excessivo e oscilação na intensidade da luz são sinais de má instalação elétrica ou materiais ruins. Fique atento!
Consultoria Arthur Grellet, engenheiro da FLC, Ademir Carlos, professor da Concretta São Paulo, Cláudio Furukawa, físico do Instituto de Física da USP, e Zenildo Ferreira, diretor técnico do Instituto da Construção
Fonte Site OEP Electrics