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Quais são as iniciativas mais bizarras para salvar o planeta?

Por Victor Bianchin
Atualizado em 22 fev 2024, 10h48 - Publicado em 30 mar 2012, 17h50
salvar-planeta-natureza-ecologia-sustentabilidade-bizarro

Pornô Ecológico

O endereço na web já diz tudo: fuckforforest.com. Trata-se de uma ONG que produz pornografia em troca de colaborações para projetos ambientais. Proibido para menores, o site traz diversas fotos de ativistas em… hum, comunhão com a natureza. Entre os que já contribuíram com o grupo está o governo da Noruega

Escurecer a atmosfera

Centistas da Califórnia se inspiraram na erupção do vulcão filipino Pinatubo, em 1991, cujas cinzas reduziram a temperatura da Terra em 0,5 ºC, para sugerir algo radical: lançar aerossóis de sulfato na atmosfera todo ano, obtendo um efeito semelhante. Mas eles alertam que a medida pode aumentar a acidificação do oceano e destruir a camada de ozônio!

Replicar o pum dos cangurus

Cientistas de Queensland,
 na Austrália, descobriram que uma bactéria no organismo dos cangurus os impede de emitir flatulências com metano, gás causador do efeito estufa 21 vezes mais perigoso
 que o CO2. Agora, pesquisadores querem isolar a bactéria e criar
 um jeito de transferi-la a outros animais, como ovelhas e bois.

Colocar um cobertor na Groenlândia

1. O glaciologista Jason Box, da Universidade Estadual de Ohio (EUA), sugere usar 771 milhões de cobertores para isolar as geleiras da Groenlândia. Eles teriam de ser levados de helicóptero até as bordas externas das montanhas (que são as primeiras a derreter) e, lá, cientistas se encarregariam de desenrolá-los, prendê-los
 e costurá-los uns aos outros.

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2. A parte de cima dos cobertores 
é de poliéster, que reflete a maioria dos raios ultravioleta e bloqueia a radiação solar. A de baixo é de polipropileno, que insula a geleira e impede que ela absorva calor.
 A medida até já é usada nos Alpes suíços, mas numa área menor.
 Para cobrir a borda da Groenlândia, o custo seria de US$ 400 bilhões!

Fazer plástico com xixi de porco

Uma empresa dinamarquesa já 
usa a ureia da urina de porco para fabricar bioplásticos, substituindo
o petróleo. Desde 2008, ela coleta 
3 mil litros de xixi por dia! A ureia do porco não tem nada de especial: é igual à dos humanos. Mas reciclar esse dejeto evita gastos dos fazendeiros com o descarte, que pode agredir a natureza.

Transformar desertos em florestas

Cientistas dos EUA propõem construir aquedutos gigantes
que levariam água do mar (dessalinizada) a sementes de eucalipto no Saara e no Outback australiano. Fácil, prático e baratinho: só US$ 2 trilhões! Fora o impacto ambiental negativo, como a possível proliferação de gafanhotos.

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Vegetarianismo compulsório

Prepare-se para o bullying verde: no futuro, comer carne será um hábito totalmente inaceitável. É o que diz o lorde Stern de Brentford, ex-conselheiro do governo britânico para assuntos climáticos. Espera-se que a mudança na dieta diminua a criação de gado, diminuindo os desmatamentos para pasto e a emissão de CO2 no pum dos bichos

Jogar ferro no mar

Parece uma conta de 2+2: ferro causa 
a proliferação de plâncton, que se alimenta de CO2. Logo, quanto mais plâncton, menos CO2. Cientistas alemães acreditam que a medida poderia reduzir em 20% a quantidade do gás na atmosfera. O problema: mexer com essa forma de vida é alterar a base
da cadeia alimentar marítima, o que pode ter consequências imprevisíveis.

Espelhos no espaço para refletir o sol

1. Um foguete eletromagnético 
(que tem mais capacidade de carga que um ônibus espacial) soltaria
no espaço cerca de 1 milhão de espelhos de apenas 1 g. Segundo o astrônomo inglês Roger Angel, eles entrariam em órbita a 1,5 milhão de km da superfície da Terra

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2. Depois de repetir o procedimento 16 milhões de vezes, os 16 trilhões de espelhos juntos cobririam só 2% da área da terra. Mas, de acordo com Angel, refletiria luz solar suficiente para reverter o aquecimento global. O projeto todo custaria US$ 4 trilhões 
e levaria cerca de 30 anos
 para ser completado.

Fontes Sites CNET, The Guardian, BBC, Popular Science, ScienceMag, The Telegraph, New Scientist e Discovery

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