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A gonorreia está de volta. Pior do que nunca

Por Ana Luísa Fernandes
Atualizado em 31 out 2016, 19h05 - Publicado em 16 Maio 2016, 21h15

É uma doença já conhecida. Na verdade, uma das mais antigas, com registros nos escritos chineses e até no Velho Testamento. A gonorreia, transmitida pelo contato sexual, se manteve de difícil controle até a descoberta da penicilina, quando se delineou um tratamento eficaz. Agora, as doenças sexuais voltam a atormentar: um surto toma conta do Reino Unido e tem deixado as autoridades preocupadas. Só na Inglaterra, em 2014, mais de 440 mil se contaminaram nas relações – a gonorreia corresponde a 35% dos casos e apresentou aumento de 20% em apenas um ano (2). Especialistas apontam a prática de sexo casual sem camisinha como um dos principais motivos para o descontrole.

Com a explosão de casos, revelou-se um problema ainda maior: o tratamento da gonorreia está sendo realizado de maneira equivocada. Um paciente diagnosticado deve tomar um combinado de antibióticos. Só que a Associação de Saúde Sexual e HIV do Reino Unido descobriu que farmácias estão vendendo medicações isoladas, o que aumenta o risco de resistência. Já há registros de superbactéria no norte da Inglaterra. Foi emitido um alerta para todos os médicos do país, comunicando que a doença pode se tornar incurável. Por enquanto, o quadro é reversível, mas crítico: a doença pode ser fatal e combatê-la já está mais difícil que nos velhos tempos.

Fonte: Health Protection Report (06/2015), Public Health England

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