Três em cada dez gatos internados em clínicas veterinárias de Tóquio estão com AIDS. Até o início do ano, os sintomas da doença eram associados à leucemia. A confusão cessou quando cientistas americanos isolaram o vírus da imunodeficiência felina (FIV). Assim como nos seres humanos, a AIDS de gatos pode demorar anos até se manifestar. Mas a semelhança entre o FIV e o HIV – o vírus da imunodeficiência humana – termina aí. Tanto que os anticorpos de um não reconhecem a presença do outro. E a AIDS felina não contagia seres humanos.
A forma de transmissão também não é a mesma. Experiências de laboratório mostraram que o vírus da AIDS felina não se transmite sexualmente, mas pela sdliva. Isso talvez explique o fato de que, em Tóquio, para cada gato doméstico doente existam dezenove gatos de rua com AIDS: soltos, os gatos convivem mais com outros gatos, o que inclui sempre dentadas e arranhões. Não se conhece, por enquanto, a incidência da AIDS felina em outros países. A única pesquisa a respeito é do Japão.
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