Se você voa mais de 120 000 quilômetros de avião em doze meses, cuidado com o ano 2000. O Sol entrará num período de grande atividade, passando a emitir muito mais radiação do que o normal. No chão, não há problema, mas no alto resta pouco ar para bloquear os raios solares (a fuselagem não é barreira). Para quem viaja muito, a dose total ao longo de 365 dias será equivalente a vinte radiografias do pulmão. O suficiente para aumentar em 1% as chances de passageiros e tripulações terem câncer. Estima-se que o grupo de risco inclua meio milhão de cidadãos, em todo o mundo. A Administração Federal de Aviação, responsável pela segurança dos vôos nos Estados Unidos, não acha que o perigo seja grande. Mesmo assim, irá ajudar os viajantes a calcular as doses a que eles estarão expostos, dependendo das distâncias que pretendem percorrer.