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Audição: ei, você está me ouvindo?

Um aparelho que transforma som em impulsos elétricos, torna possível a fala e, de quebra, dá equilíbrio ao corpo. Ficção científica? Não. É o ouvido.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h37 - Publicado em 31 jul 1998, 22h00

Claudio Angelo

Não é à toa que você faz a pergunta do título para confirmar que alguém está prestando atenção ao que você diz. Afinal, ouvir e compreender são quase inseparáveis. Em algumas línguas a origem das duas palavras se confunde. Em francês, o verbo da audição é entendre, a mesma raiz de “entender” em português. Os italianos vão ainda mais longe. Eles usam a mesma palavra, sentire, para ouvir e sentir.

Essa reverência mostra a importância da audição para as civilizações humanas. Escutar é a chave da linguagem. Você aprendeu a falar de tanto ouvir os seus pais. E só conseguiu imitar as palavras deles ouvindo a sua própria voz. Para isso, contou com o melhor de todos os aparelhos de som: o ouvido(*). Um equipamento do tipo três-em-um: além de coordenar a fala e a audição, ele dá o equilíbrio ao seu corpo, evitando que você desabe no chão a cada passo. E tudo isso num espaço de apenas quatro centímetros – uma proeza de matar de inveja qualquer engenheiro japonês. O segredo dessa maravilha da miniaturização é a capacidade de converter sons em impulsos elétricos, que serão decodificados pelo cérebro. Ouça as páginas seguintes para saber como isso acontece.

(*) Pela nova nomenclatura anatômica, o aparelho auditivo passou a se chamar aparelho auditório e a trompa de Eustáquio, tuba auditiva. O ouvido inteiro agora se denomina oficialmente orelha, mas, para o bem da clareza, preferimos, nesse caso, manter a denominação antiga, chamando de orelha apenas a parte externa do órgão da audição.

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A antena de cada um

O homem, em comparação com os animais, está longe de ser um prodígio em percepção auditiva. Veja como funciona a audição em algumas espécies.

Os peixes não têm ouvidos.

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Eles captam movimentos na água com a linha lateral, uma camada de células sensíveis às vibrações.

As orelhas enormes do elefante o ajudam a ouvir infra-sons, barulhos inaudíveis ao homem, de tão graves.

Os morcegos têm uma superaudição que lhes permite ouvir sons seis vezes mais agudos que o máximo percebido por você. São os ultra-sons.

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