Os cirurgiões brasileiros ganharam um novo aliado: um bisturi computadorizado. Até então, eles não tinham outra opção: Começavam o seu trabalho cortando a pele com um bisturi mecânico e, só então, trocavam de instrumento, usando o bisturi elétrico ou a laser. Estes são capazes de produzir um calor de mais de 100 graus Celsius – a temperatura alta derrete as células por onde passam, mas também resseca e carboniza parte dos tecidos nas redondezas do corte. Esses estrago extra poderá, no pós-operatório, dificultar a cicatrização. Todos esses problemas poderão se evitados com o novo bisturi.
O Erbotom MCC350 foi trazido ao país pela empresa alemã Erbe. Como em um bisturi elétrico, uma faísca passa por sua lâmina, gerando o calor que dissolve as células e, com isso, rasga o tecido. Só que o novo bisturi esta ligado a um microprocessador que monitora a superfície do corte nada menos do que 10 000 vezes por segundo. Desse modo, a potencia elétrica é constantemente regulada e o Erbotom este sempre produzindo a menor quantidade de calor possível para cortar determinado tecido. Pode assim ser usado diretamente na pele, acabando com o troca-troca de bisturis na sala de cirurgia.