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Bom apetite!

A alimentação é a mais complexa das necessidades vitais. Qualquer animal, para sobreviver, precisa comer outro ser vivo. A comida são os outros. Sempre.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h02 - Publicado em 31 out 1998, 22h00

Carlos Dias

A luta pela sobrevivência pode ser resumida em uma única palavra – comida. Você pode até viver sem sexo, mas a barriga não pode ficar vazia por muito tempo. Todo indivíduo de cada uma das espécies do planeta é um vencedor em uma guerra permanente em que o butim é o ato de comer. Essa é a mais complexa necessidade biológica, pois é a única que depende, quase sempre, da aniquilação de outro ser vivo. O sol e o ar são para todos. A comida são os outros. Na natureza, não existe almoço grátis. Os bichos mais fortes devoram os mais fracos, num vale-tudo em que os vegetais, coitados, acabam levando a pior. Imobilizados no chão, eles não têm defesa, exceto, eventualmente, os espinhos e os venenos.

Para conquistar sua confortável poltrona no topo da pirâmide evolutiva, a espécie humana precisou trilhar um caminho igual ao de qualquer animal, matando e destruindo para conseguir comida. Hoje, o domínio do homem sobre o planeta é tão absoluto que ele precisa tomar cuidado com os danos ambientais que causa ao instalar seus rebanhos e plantações.

Mas a necessária preocupação com o ambiente não anula nossa condição animal. O ser humano continua a extrair da natureza os carboidratos, lipídios e proteínas necessários à sobrevivência. No sistema digestivo, esses nutrientes são desmontados até as moléculas mais simples, que abastecem o corpo com energia. No que se refere à necessidade de comer, somos iguais a qualquer outro membro do reino animal – tanto que a fome ainda causa mortes em muito lugares do mundo. Nossa vantagem é a imensa variedade de alimentos que colocamos ao nosso alcance. E a nossa capacidade de transformar o instinto vital da alimentação num ato de prazer e de convívio social.

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O bicho comeu

Todo animal precisa comer, mas existem diferenças na hora de digerir o alimento. Veja algumas delas.

Ao ar livre – A aranha, quando está com fome, injeta em suas presas venenos com enzimas digestivas. Assim, quando suga a massa de comida, ela já entra em seu corpo digerida

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Comida de bordo – O aparelho digestivo das aves possibilita que elas se alimentem enquanto voam. Reservas de comida ficam guardadas num anexo do esôfago – o papo. A urina e as fezes saem misturadas pelo mesmo buraco, a cloaca

Trabalho em dobro – Os ruminantes, como o boi e o cavalo, engolem sem mastigar. A comida é amolecida numa cavidade especial do estômago. Depois ela volta à boca, regurgitada, para ser, então, mastigada e despachada de volta para o estômago. O que torna esse caminho complicado é a celulose da grama e dos arbustos, difícil de ser digerida

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