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Chip dá ao homem visão eletrônica

O médico americano Eugene de Juan conseguiu fazer um cego enxergar pontos brancos de luz através de sensores eletrônicos colocados nos olhos.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h34 - Publicado em 31 dez 1992, 22h00

Parece milagre: cada vez que o médico aperta um botão, um pulso elétrico percorre o olho do paciente cego e este acusa: “Vi um ponto branco”. Ele vê luz, embora seja incapaz de captar luz – um defeito causado por doenças como retinose pigmentosa, ou por descolamento de retina. A solução é usar uma bateria de sensores eletrônicos em lugar dos sensores naturais danificados. É o que pensa Eugene de Juan, cirurgião da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, Estados Unidos. Ele conta que, por enquanto, os pacientes vêem apenas pontos brancos. Mas já assinalam corretamente a duração e o tamanho de tais pontos, assim como a direção do suposto sinal luminoso. Ou seja, os pacientes identificam sem erro diferentes pulsos elétricos e em diferentes regiões do olho. A idéia é substituir gradualmente a maquinaria da visão: a luz penetra no olho e é captada por sensores fotovoltaicos, como os dos painéis de energia solar. Eles convertem luz em eletricidade e ativam células nervosas especializadas, que dão início à formação da imagem no cérebro. No primeiro passo dado por de Juan, os sinais elétricos são enviados diretamente a células nervosas. Mas os sensores de luz, acoplados a um chip, já foram construídos e deverão traduzir imagens reais em eletricidade antes de enviá-las ao cérebro. O desafio neste momento é evitar que o chip cause danos aos tecidos do olho.

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