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Como os aparelhos corrigem os dentes das pessoas?

Objeto força os dentes para a posição correta, fazendo com que o osso da gengiva se adapte naturalmente

Por Luiz Fujita
Atualizado em 22 fev 2024, 11h28 - Publicado em 18 abr 2011, 18h24

Depende do tipo do aparelho: o fixo direciona os dentes para o rumo desejado e o móvel estimula ou inibe o crescimento do osso da maneira correta. O móvel atua enquanto os ossos da boca crescem – é mais usado em crianças de 6 a 12 anos – e o fixo pode ser usado mesmo em adultos. Para saber se você precisa de aparelho, a resposta está na ponta da língua. “Boca saudável significa fechamento ideal”, diz o ortodontista Marcelo Kignel. Para isso, a arcada superior deve se encaixar levemente à frente da inferior. E essa tarefa nem sempre é fácil. Como a boca é muito sensível, hábitos bestas como chupar chupeta ou respirar pela boca são suficientes para desalinhar o sorriso. Problemas ortodônticos podem também dificultar a higiene e até causar dores de cabeça.

(Erika Onodera e Mario Alberto/Mundo Estranho)

1. Existe um pequeno espaço cheio de fibras entre a raiz do dente e o osso da gengiva onde ele está cravado. Como o osso não sai do lugar, os aparelhos mexem com esse espaço, apostando na tendência do organismo de mantê-lo do mesmo tamanho

2. Quando o aparelho força o dente, as fibras são comprimidas. O corpo restaura a forma original, produzindo osteoblastos, que “consomem” as células do osso. Assim, no buraco deixado pelo osso que sumiu, o dente se ajeita na sua nova posição

3. Do outro lado, de onde o dente saiu, as fibras ficam esticadas, e o organismo produz mais osso para manter o dente preso e as fibras com a mesma espessura. Essa readaptação leva de 20 a 30 dias, intervalo em que são feitos os ajustes

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APARELHO FIXO

(Erika Onodera e Mario Alberto/Mundo Estranho)

Os brackets, quadradinhos de metal do aparelho fixo, são colados no dente com resina. O lugar exato onde devem ficar depende de como e quanto se quer mexer o dente. Essas estruturas têm uma canaleta por onde passa um fio de níquel-titânio. Com um anelzinho de borracha em volta, o fio fica preso bem firmemente.

(Erika Onodera e Mario Alberto/Mundo Estranho)

O aparelho fixo move de uma só vez todos os dentes que têm brackets. Para ajustar, o dentista solta as pontas do fio e puxa. O movimento varia: se o bracket for colado na ponta, com pouca força o dente se mexe bastante; se estiver perto da gengiva, se move menos. O lado em que o bracket é colado também influencia o movimento.

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(Erika Onodera e Mario Alberto/Mundo Estranho)

Os elásticos que esticam quando a pessoa abre a boca são recursos extras de alguns aparelhos – eles ajudam a fechar a mordida e ficam presos em três ganchos colocados em pontos estratégicos do fio. Alguns aparelhos também possuem molas minúsculas entre alguns brackets, afastando ou juntando os dentes.

APARELHO MÓVEL

O dentista faz o molde do palato, o céu da boca, com alginato, massa que endurece em cerca de dez minutos. Depois é feito um molde de gesso, que serve de base para a parte colorida do aparelho, em acrílico. Alguns aparelhos têm no molde um expansor, peça que pode ser regulada para alargar o osso do palato.

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• Os fios do aparelho, feitos de aço, já têm o formato que define a maneira correta como os dentes devem ficar. Se os dentes começam a querer ir muito para a frente, o fio funciona como uma barreira, mantendo-os no lugar. Se o dente passa a ficar para trás, são usadas peças que empurram individualmente os preguiçosos.

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS BUCAIS

(Erika Onodera e Mario Alberto/Mundo Estranho)

Sobremordida – A arcada de cima fecha muito à frente da de baixo

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Mordida cruzada – A arcada de baixo fica à frente da de cima

(Erika Onodera e Mario Alberto/Mundo Estranho)

Desvio da linha mediana – Olhando de frente, o meio das arcadas não coincide

Mordida aberta – As arcadas não fecham completamente na mordida

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(Erika Onodera e Mario Alberto/Mundo Estranho)

Diastema – O espaçamento entre os dentes é muito grande

Apinhamento – Devido às arcadas pequenas, os dentes acabam se sobrepondo

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Consultoria: Marcus de Castro e Ligia Magalhães, cirurgiões-dentistas, e Marcelo Kignel, ortodontista

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