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Do que são feitos os iogurtes reguladores do intestino?

Eles têm bactérias que substituem outros micro-organismos que já existem naturalmente no órgão, mas que o abandonaram por diversos motivos

Por Toninha Rodrigues
Atualizado em 27 mar 2017, 19h35 - Publicado em 19 dez 2011, 22h00

Há 2 tipos de iogurtes reguladores. Um é feito à base de bactérias conhecidas como probióticos: organismos benéficos à saúde se usados corretamente. O outro tipo é composto de fibras vegetais, além das bactérias. Essas informações estão visíveis no rótulo do iogurte, que é aprovado pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Os probióticos servem para amenizar os sintomas da chamada síndrome do intestino irritável, que ataca a flora intestinal e provoca prisão de ventre, diarreia, dor e distensão abdominal. Cerca de 20% dos brasileiros sofrem do problema. Ele ocorre quando há a diminuição das colônias de bactérias que fazem, entre outras coisas, o trânsito intestinal (o caminho das fezes até a evacuação). As bactérias absorvem nutrientes e ajudam na formação das fezes. Sem elas, o intestino trabalha mal. É aí que entram os probióticos e as fibras vegetais. As bactérias do iogurte repovoam as colônias, enquanto as fibras, que não são digeridas no estômago, vão direto para o intestino, onde deixam as fezes mais macias, diminuindo o desconforto.

Saúde intestinal

Dependemos de bactérias. Se estão em falta, é preciso repô-las

A colônia
Digestão, absorção e eliminação dos resíduos são trabalho das bactérias que habitam o intestino grosso. Elas transformam os alimentos em substâncias essenciais ao metabolismo do corpo, além de controlarem o fluxo intestinal.

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Floração
Problemas emocionais e hormonais, alimentação inadequada e alergias podem causar a diminuição da flora intestinal. A sensação de barriga presa domina o corpo. O iogurte serve como óleo para lubrificar o sistema.

Enzimáticas
As bactérias aderem à mucosa do intestino por meio de células chamadas sítios de adesão. Elas repovoam as colônias, restabelecendo o equilíbrio intestinal.

 

Fontes: Guilherme Rodrigues, doutor em bioquímica de alimentos e responsável pela área científica da Danone; Maria de Lourdes da Cunha, bacteriologista do Instituto de Biociência da Unesp-Botucatu (SP).

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