O primeiro foi o argentino Luis Monti, vice-campeão mundial em 1930 e campeão mundial quatro anos depois pela Itália. Como descendente de italianos, ele tinha a dupla nacionalidade. O mesmo ocorreu com outro argentino da Copa de 30, Atilio Demaria. Depois foi a vez de a Espanha naturalizar estrangeiros: assim, o uruguaio José Santamaría jogou a Copa de 1954 pela Celeste e a de 1962 pela Espanha.
Pelo mesmo motivo, o húngaro Ferenc Puskas atuou em 1954 com a sua Hungria e em 1962 com a Espanha adotiva. O brasileiro José Altafini (o nosso Mazzola) disputou o Mundial de 1958 pela Seleção Brasileira; depois, vendido pelo Palmeiras ao Milan, aproveitou a cidadania italiana para jogar a Copa seguinte pela Azzurra. Mais recentemente, dois jogadores defenderam a Iugoslávia na Copa de 1990 e a Croácia nos Mundiais de 1998 e 2002: Robert Prosinecki e Robert Jarni. Em 1991, a Croácia se separou da Iugoslávia, daí a mudança. Dois outros jogadores croatas, Alen Boksic (que atuou em 2002) e Davor Suker (que jogou as Copas de 1998 e 2002), também estavam naquela seleção iugoslava de 1990, mas não chegaram a entrar em campo.
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