O primeiro foi Gagliano Neto, pelo rádio, em 1938. No Mundial de 1950, os mais famosos eram Pedro Luiz, da Rádio Panamericana de São Paulo (atual Jovem Pan), e Jorge Curi e Antônio Cordeiro, da Rádio Nacional. Curi narrava os lances de uma metade do campo, e Cordeiro, os da outra metade! Divisão um pouco diferente aconteceu nos anos 70, na Rádio Globo do Rio, em que Jorge Curi transmitia um tempo, e Waldir Amaral, o outro. Muitos outros locutores se consagraram em mundiais. Do rádio, além dos nomes acima, é obrigatório citar Edson Leite, Geraldo José de Almeida, Clóvis Filho, Oduvaldo Cozzi, Fiori Gigliotti, Osmar Santos, José Silvério e José Carlos Araújo; nos da TV, Luciano do Valle (o principal nome da Globo nas copas de 1974 a 1982, e da Bandeirantes, de 1986 a 1998), Sílvio Luiz e, claro, Galvão Bueno, número um da Globo nos mundiais desde 1990 (em 1986, o titular da equipe global foi Osmar Santos, dono do bordão Ripa na xulipa, pimba na gorduchinha).
Na Copa de 1970, no México, uma curiosidade: como as emissoras brasileiras se reuniram em pool para transmitir a Copa, quatro locutores se revezavam, cada um narrando um trecho do jogo. Alternavam-se Oduvaldo Cozzi e Walter Abrahão (ambos da TV Tupi); Geraldo José de Almeida (Globo) cujo Olha lá, olha lá, olha lá era tão famoso quanto os bordões atuais do Galvão; e Fernando Solera (Record e Bandeirantes). Os comentaristas eram Rui Porto, João Saldanha e Leônidas da Silva.