Radical, mas nem tanto
Tive a tristeza de presenciar vários amigos morrerem, conta Luiz Henrique Tapajós dos Santos, o Sabiá, um dos base jumpers e pára-quedistas mais reconhecidos mundialmente.
Joanna de Assis e Lilian Hirata
O wing suit (uma variação do pára-quedismo) e o base jump (queda livre de penhascos, antenas, pontes e prédios) vêm roubando a cena dos esportes radicais na mídia do mundo todo. Porém, pouco se fala no grande número de acidentes entre os praticantes mais experientes. “Tive a tristeza de presenciar vários amigos morrerem”, conta Luiz Henrique Tapajós dos Santos, o Sabiá, um dos base jumpers e pára-quedistas mais reconhecidos mundialmente. A sede de querer sempre mais faz com que muitos ultrapassem as fronteiras da segurança. “É a busca do limite”, diz Sabiá. Para alertar os praticantes, o site https://www.basejump.org traz um link com histórias (em inglês) sobre esses acidentes, relatados pelo base jumper americano Nick Di Giovanni. O site apresenta também dicas de como saltar com segurança.