Dentro de dois anos poderá realizar-se no Brasil o primeiro transplante de pâncreas. Como se sabe quando o órgão deixa de produzir insulina, ocorre o diabete. A doença atinge 9 milhões de brasileiros. A previsão é do cirurgião Arthur Roquete de Macedo, da Faculdade de Medicina de Botucatu, SP. Essa cirurgia, conhecida desde 1920, vem sendo feita há 22 anos em países como os Estados Unidos, França e Inglaterra. Dos 557 pacientes com pâncreas novos, 150 sobreviveram. O doutor Macedo, a que desde 1982 já fez 200 transplante em ratos diabéticos, admite que “a taxa de mortalidade em nos testes é alta, mas quando o animal não morre no pós-operatório, o acordo é de 100 por cento”. O desenvolvimento de novas drogas contra a rejeição tende a aumentar cada vez mais a sobrevida dos doentes. Dos ratos, os pesquisadores de Botucatu vão passar aos cães e depois ao seres humanos.