Vale a pena olhar de perto

Aventura nota 10

Como proteger o ambienteem seu passeio submarino

Não alimente os peixes

Alguns animais acabam ficando “viciados” na comida trazida pelos mergulhadores. A regra é interferir ao mínimo na rotina deles.

Não toque nos corais

Os corais são ecossistemas frágeis e os recifes demoram muito para crescer. Tocando-os ou apoiando-se neles, você pode destruir o que a natureza levou anos para construir.

Respeite as leis da caça submarina

Se você gosta de caçar com arpão ou coletar animais para comer, tire licença junto ao Ibama e preste atenção aos regulamentos da caça submarina. Não mate apenas pelo prazer de matar.

Seja um patrulheiro ecológico

Como mergulhador, você está na posição ideal para monitar a saúde dos locais que visita. Denuncie às autoridades qualquer ameaça ou agressão ao meio-ambiente. Envolva-se nos programas de educação ambiental nos lugares onde mergulha.

Não colete souvenirs

Resista à tentação de levar corais e conchas. Se você quer voltar para casa com um troféu de sua aventura, contente-se com fotos, como o seu colega aí embaixo.

Para quem quer ver golfinhos

Águas claras e quentes, golfinhos e tartarugas são as grandes atrações de Fernando de Noronha, um arquipélago a 54O km de Pernambuco

Fernando de Noronha

O Caribe brasileiro

O arquipélago, situado no topo de uma cadeia de vulcões submarinos, abriga tartarugas marinhas, arraias e golfinhos (foto), além de 15 das 18 espécies de coral existentes na costa brasileira. No ambiente acolhedor dos corais, há uma grande variedade de peixes, algas, esponjas, moluscos e crustáceos. A Baía dos Golfinhos faz jus ao nome, mas atenção: para preservar o sossego dos bichos, é proibido mergulhar. Você só pode olhar para eles de longe.

Tragédiapara uns, delícia para outros

Muitos navios já naufragaram em Abrolhos, um santuário ecológico que abriga mais de 160 espécies de peixes e serve de ponto de encontro para as baleias-jubarte

Abrolhos

Onde as baleias passam a lua-de-mel

Afastadas 75 quilômetros do litoral sul da Bahia, as cinco ilhotas do arquipélago foram durante séculos sinônimo de perigo para os navegadores. Abrolhos deve seu nome ao aviso de que é preciso “abrir os olhos” para os perigosos recifes de coral. Em compensação, é o paraíso dos mergulhadores, que lá encontram uma grande variedade de peixes, além das extraordinárias baleias-jubarte (foto), que escolheram Abrolhos como local de acasalamento.

Muita coragem para encarar o frio

O belíssimo ecossistema de Arraial do Cabo só tem uma desvantagem: a baixa temperatura da água, que pode cair a até 7 graus Celsius. Brrrrrrr…

Arraial do Cabo

Cemitério de navios

As enseadas rasas da região, próxima a Cabo Frio (RJ), abrigam crustáceos, cavalos-marinhos e estrelas-do-mar (foto), além de muitos navios naufragados. A desvantagem é a temperatura da água, uma das mais frias da costa brasileira. Quem encara o desafio, tem como prêmio uma visita à Gruta Azul, na Enseada dos Ingleses. Lá dentro, o mergulhador precisa vencer um túnel de 25 metros e subir por uma passagem ao fim da qual voltará a encontrar oxigênio.

Encantos na terra e na água

Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, tem praias majestosas, cachoeiras, Mata Atlântica – e uma das melhores áreas de mergulho do país

Ilhabela

Um nome mais do que merecido

São 36 quilômetros de praias, mais de 300 cachoeiras, picos de até 1 000 m e enormes trechos de floresta. Excelente ponto de mergulho, Ilhabela oferece passeios ao lado de peixes como o bodião (foto) e visitas aos muitos navios naufragados na região. Um dos mais freqüentados é o Aymoré, cargueiro brasileiro que afundou em 1920 e repousa a apenas 15 metros de profundidade e a 50 metros da praia, ao alcance de qualquer amador.