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Vem aí o transplante de pênis

As primeiras 60 operações devem acontecer no próximo ano, nos EUA.

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h06 - Publicado em 10 dez 2015, 19h45

Mutilações genitais em homens que vão para a guerra são uma realidade. Entre os anos de 2005 e 2012, cerca de 1500 soldados americanos tiveram sua genitália mutilada ou amputada, de acordo com dados do exército dos EUA. “Quanto mais interagimos com militares, mais percebemos que, apesar das pessoas não falarem sobre isso, ferimentos genitais são um grande problema para muitos”, afirmou Dr. Damon Cooney, professor da universidade americana Johns Hopkins School of Medicine ao site americano CBS News. É justamente por esse motivo que Cooney e um grupo de médicos coordenados por ele, vão tomar uma medida inédita nos Estados Unidos: eles começarão a fazer transplantes de pênis.

Não é a primeira vez que a ideia é executada no mundo. Em 2006, tentaram fazer a cirurgia na China. Deu certo em partes (sem trocadilhos). Apesar de ter sido tecnicamente um sucesso, o homem que recebeu o órgão começou a desenvolver problemas psicológicos e 14 dias depois da operação, pediu a remoção do novo pênis. Oito anos depois, em 2014, foi a vez da África do Sul tentar. A coisa mudou de figura. O homem operado, anunciou em junho desse ano que sua namorada está grávida.

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O novo passo, nos Estados Unidos, vai focar nos veteranos de conflitos. 60 jovens homens retornados da guerra estão sendo selecionados para participarem desses primeiros procedimentos em solo americano. Apesar da descrença de alguns especialistas, os envolvidos no projeto clamam que o pênis seria completamente funcional, possibilitando até a paternidade nos casos em que os testículos não foram afetados. Mas, de qualquer forma, as principais vantagens não serão físicas, e sim psicológicas. “Esses homens, em geral, tem orgulho de seu corpo e masculinidade. Se isso é destruído, pode ser psiocologicamente devastador”, afirma Cooney.

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As cirurgias estão planejadas para o próximo ano, e talvez sejam só o começo. A ideia é que, o mais breve possível, os procedimentos sejam liberados para civis em geral – e usados, inclusive, para operações em pessoas transgênero. 

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