Preocupados com a qualidade das uvas de onde sai o vinho para a fabricação de seu famoso champanhe, os agricultores franceses deixaram de lado os métodos seculares de seus ancestrais para aderir à moderna engenharia genética. A gota dágua foi a volta da filoxera, uma praga que periodicamente infestam os vinhedos franceses desde o século passado. A operação foi toda planejada com precisão matemática.
Primeiro, os agricultores selecionaram exemplares de plantas sadias. Em seguida, estas videiras se reproduziram em tubos de ensaio no laboratório, onde receberam um enxerto de outra variedade de planta e imune ao vírus. As novas plantas foram transportadas para os vinhedos. Agora, a preocupação dos agricultores é outra. Eles querem saber se o champanhe de uvas de proveta conserva o mesmo sabor inigualável da versão tradicional. Quem viver verá.