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Apple desafia justiça americana em polêmica sobre privacidade

FBI quer que empresa altere o sistema de segurança e invada o celular do casal responsável pelo atentado em San Bernardino.

Por Carol Castro
Atualizado em 31 out 2016, 19h06 - Publicado em 18 fev 2016, 13h45

A Justiça federal americana exigiu que a Apple invada o iPhone de Syed Farook e Tashfeen Malik, responsáveis pelo tiroteio em San Bernardino, nos Estados Unidos, em dezembro do ano passado. Mas a empresa se recusa a seguir as ordens. Por meio de comunicado oficial, o CEO da Apple, Tim Cook, disse que o hackeamento abre um “perigoso precedente”, “cujas implicações vão muito além desse caso específico”.

A polícia apreendeu o celular logo após a morte do casal, horas depois do atentado, em uma perseguição seguida por tiroteio. E até agora não conseguiu desbloquear o telefone. Isso porque a segurança do iPhone limita o número de tentativas de senha por hora – assim, nenhum hacker pode usar um programa que gere várias senhas de uma só vez até acertar. Seriam necessários cinco anos e meio para testar todos os códigos possíves de um único aparelho, segundo a própria Apple.

O maior interesse dos agentes com o celular é descobrir se o casal realmente tinha relações com o grupo terrorista Estado Islâmico. E, então, checar com quem eles entraram em contato antes do atentado e por onde passaram.

Mas para isso precisam que a Apple desative essa restrição de tentativas de senhas e ainda a desligue a função auto-apagar, caso esteja ligada. A empresa se recusa a abrir esse alega que ainda não tem como fazer isso e que precisaria criar esses novos dispositivos. Além disso, uma vez criado, o dispositivo pode cair nas mãos de outras pessoas e expor a privacidade de todos os usuários de iPhone. A empresa tem mais quatro dias para fornecer “assistência técnica razoável” ao FBI.

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