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Você jantaria nu? Paris ganha seu primeiro restaurante naturista

Toda a nudez será alimentada: para degustar foie gras, escargot, caviar e outros pratos da casa, o cliente deve estar completamente pelado

Por Pâmela Carbonari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 nov 2017, 15h34 - Publicado em 13 nov 2017, 15h19

A capital mundial da gastronomia acaba de ganhar um novo endereço para os adeptos da boa culinária – e do naturismo. A meia hora da Torre Eiffel e do bairro de Montmartre, região boêmia conhecida pelos cabarés onde é possível encontrar a maior quantidade de pessoas peladas da cidade luz, fica o restaurante O’Naturel, aberto no início do mês.

Os curiosos que quiserem ver como é a experiência de jantar sem roupa terão de pagar caro para isso. Cortinas pesadas cobrem as janelas do restaurante para respeitar a privacidade de seus frequentadores e cumprir a lei de não ser visível de fora – até porque, há uma escola pública a menos de uma quadra dali. O O’Naturel fica localizado na rua Gravelle, em uma região residencial e foi pensado pelos gêmeos Mike e Stéphane Saada para ser o mais discreto possível. Os fundadores, os garçons e os cozinheiros são as únicas pessoas que podem ficar vestidas dentro do restaurante.

Se é de praxe deixar casaco, chapéu e guarda-chuva na entrada da maioria dos restaurantes parisienses, o conceito de enlever le manteau (tirar o casaco) foi levado a outro nível no bistrô dos irmãos Saada. No O’Naturel, os clientes são convidados a parar no vestiário e deixar toda a roupa em armários com chave. Depois disso, eles podem ir (de sapatos, se quiserem) para o salão do restaurante degustar clássicos da culinária francesa, como foie gras, escargot, caviar, crème brûlée, pratos veganos e uma carta de vinhos com mais de 30 opções. Mas, além de ficar completamente nus, os clientes também precisam estar dispostos a tirar a mão do bolso: entrada, prato principal e sobremesa saem por 49 euros, o equivalente a R$ 180, por pessoa.

Em entrevista ao Le Parisien, os fundadores explicaram que por questões de higiene as cadeiras são cobertas com uma proteção descartável, trocada a cada novo cliente. “Faremos o possível para que todo mundo se sinta à vontade, tanto os adeptos do naturismo quanto as pessoas que quiserem experimentá-lo. Nós não praticamos, mas queremos colocar a gastronomia à serviço da nudez”, disse Stéphane.

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Na França, o naturismo é uma prática que reúne 2,6 milhões de adeptos, de acordo com a Federação Francesa de Naturismo (FFN). São 145 associações e 85 centros recreativos em todo o território francês. Apesar de estabelecimentos como o O’Naturel já terem dado certo em Londres e Tóquio, quando o bistrô francês era apenas um projeto, a FFN afirmou que o restaurante seria “mais marketing que outra coisa”, já que as pessoas não se interessariam em atravessar a cidade vestidas para jantarem peladas.

Ainda é cedo para dizer se o restaurante dos gêmeos Saada terá tantos adeptos quantos os famosos campings nudistas ou se as pessoas realmente vão querer se vestir para comerem nuas, mas o fato é que ninguém vai manchar um casaco com a comida do O’Naturel, abrir o botão da calça para comer mais nem se preocupar com o look para um jantar especial por lá.

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