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3 notícias sobre: reatores nucleares

Eles estão evoluindo e chegando a novos lugares. Mas também têm falhado mais.

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 out 2021, 06h45

Aquecimento global reduz produção
Na década de 1990, eventos como tempestades, furacões e enchentes causavam 0,2 interrupção de funcionamento por reator por ano (é como se, na média, cada reator parasse uma vez a cada cinco anos). Mas, de 2010 para cá, esse número aumentou 650%. Motivo: o aquecimento global e os fenômenos climáticos decorrentes dele (1).

Modelo chinês funciona sem água
Ele foi construído em Wuwei, no centro do país, e não é refrigerado com água, mas com sódio derretido. Por isso, não precisa ser pressurizado, o que supostamente o torna mais seguro. É um modelo experimental, de 2 megawatts. Se funcionar bem, a China pretende ter versões comerciais, para gerar energia em grande escala, a partir de 2030.

Rússia constrói reator na Bolívia
A estatal Rosatom começou a instalar o primeiro reator nuclear boliviano: ele fica na cidade de El Alto, na periferia de La Paz, a 4.000 metros de altitude – é o reator mais alto do mundo. Deve ficar pronto em 2024, e será usado em pesquisas e para produzir radioisótopos (materiais usados em tratamentos anticâncer).

***

Fonte 1. Increase in frequency of nuclear power outages due to changing climate. A Ahmad, 2021.

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