6 velharias que foram atropeladas pelo trem-bala da história
Confira seis inventos que ficaram ultrapassados com os avanços tecnológicos.
Bonde
Até meados do século passado, ele era o principal meio de transporte urbano. O ônibus desbancou o bonde por ser mais barato, mais rápido e não precisar de trilhos. Apesar do relativo ostracismo, o romântico bonde elétrico ainda sobrevive em cidades como Rio de Janeiro e San Francisco. Sobre os veículos a diesel, ele leva uma grande vantagem: não causa poluição atmosférica.
Correio pneumático
No século XIX, criou-se um sistema que despachava a correspondência ao destinatário dentro de cápsulas que percorriam quilômetros de tubos, impulsionadas pela pressão do ar. A Bolsa de Valores de Londres era ligada à central dos telégrafos por uma rede assim. Várias cidades da Europa adotaram o correio pneumático, que provou ser muito caro e de difícil manutenção em escala metropolitana.
Miméografo
Até a década de 70, esse aparelho, movido a manivela, era um dos modos mais comuns de copiar documentos. Tudo o que ele exigia era um pouco de álcool e uma matriz chamada estêncil. O barateamento da fotocópia foi o primeiro baque. O surgimento do e-mail tornou possível a distribuição de documentos sem a necessidade de copiá-los e nem mesmo imprimi-los.
Régua de cálculo
Máquinas de calcular não são novidade. Mas só na década de 70 elas se tornaram realmente acessíveis. Hoje, qualquer trocado compra um aparelhinho eletrônico que soma, subtrai, multiplica, divide e, com sorte, calcula até a raiz quadrada. Foi um golpe mortal para a régua de cálculo, instrumento que realiza operações complexas pela sobreposição de escalas numéricas deslizantes.
Cilindro de Edison
Nostálgicos lamentam o esquecimento dos discos de vinil, mas eles continuam por aí – todo DJ os usa. No final do século XIX, os discos liquidaram outra tecnologia de reprodução de som: os cilindros de cera criados por Thomas Edison. Tais cilindros tinham a vantagem de rodar na mesma velocidade do começo ao fim (nos discos, a velocidade aumenta à medida que a agulha se aproxima do centro). Mas tinham uma grande desvantagem: eram um trambolho.
Relógio automático
Em 1870, o parisiense Abraham-Louis Breguet criou um relógio que não precisava de corda: o simples movimento de quem o carregava no bolso cuidava disso. O sistema só fez sucesso de verdade no século XX, quando os relógios migraram para o pulso (que se move muito mais). A época de ouro do relógio automático acabou com o surgimento de máquinas com baterias de quartzo, baratas e precisas.