As surpresas da supernova de Shelton
A supernova de Shelton continua surpreendendo os astrônomos desde a sua explosão.
A supernova de Shelton. Ou 1987 A, estrelas que explodiu na Grande Nuvem de Magalhães, avistada há dois anos, não acessa de surpreender os astrônomos. Eles esperavam que o núcleo da estrela se contraísse até que ela se transformasse num pulsar, ou estrela de nêutrons, Ao girar feito um turbilhão, um pulsar emite radiações rigorosamente regulares, como os lampejos de um farol. Mas, quando astrônomos americanos observaram o que lhes parecia serem os primeiros sinais de novo pulsar, descobriram que estes eram mais rápidos do que os de qualquer astro conhecido. E, quase imediatamente, os sinais desapareceram, não sendo novamente detectados.
O astrônomo brasileiro Francisco Jablonski, que vem fazendo observações da supernova no Laboratório Nacional de Astrofísica, em Itajubá, Minas Gerais, enumera outras curiosidades: junto com o pulsar foi avistado um objeto do tamanho de Júpiter muito próximo da supernova; talvez se trate de um fragmento da explosão, mas não há certeza. E imagens recentes do local mostram também inexplicadas aglomerações de matéria brilhante.