Na corrida para pesquisar as profundezas do oceano vai entrar um avião submarino. É assim que o inventor do Deep Flight II, o engenheiro inglês Graham Hawkes, chama a nave a espera lançar em 1996 para descer até ao Challenger Deep o ponto mais fundo do mar, com 11 000 metros de profundidade, dentro das Fossas Marianas, no Pacífico. O máximo que robôs ou naves tripuladas alcançam hoje é 6 000 metros.
Ao contrário dos submarinos, que descem e sobem usando água como lastro, o Deep Flight II navega todo o tempo impulsionado por propulsores, a velocidade entre 15 e 20 nós. (entre 27 e 36 quilômetros) por hora. O único inconveniente da nave, projetada para levar um tripulante, é ser incapaz de permanecer parada lá no fundo. Hawkes espera repetir a façanha do submersível americano Trieste, que chegou ao Challenger Deep com duas pessoas a bordo em janeiro de 1960. o Trieste, porém, permaneceu apenas 20 minutos no fundo, e voltou com as janelas rompendo-se por causa da enorme pressão.