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A cena atual da Internet é promissora porque o grande astro é você

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h50 - Publicado em 31 jul 2007, 22h00

Ninguém mais se espanta com o fato de que, hoje, quase não se vive sem internet. O que ainda surpreende é que, cada vez mais, as empresas de sites, ferramentas e serviços têm se desdobrado para atender aos nossos desejos. É isso aí: tudo parte da sua vontade. Para quem já sacou, ok, pule este texto e corra para as dicas maravilhosas deste guia (nós entendemos que neste universo as coisas envelhecem rápido). Para quem quer pensar um pouco no assunto: o mundo virtual virou uma plataforma, um meio para facilitar necessidades individuais de comunicação, socialização e aprendizado. Virou um lugar onde você pode hospedar praticamente seu computador inteiro e conseguir fazer coisas incríveis como ligar para sua irmã que mora em outro país, sem pagar. Ouvir todos os discos obscuros de sua banda favorita e ainda conhecer 500 outras parecidas. Ver fotos de satélite de sua própria cidade para inventar uma nova rota para o trabalho. Comprar passagens de avião a preços magros sem levantar da cadeira, em plena madrugada. Ganhar dinheiro com publicidade naquele seu blog que lhe custa uma hora de trabalho por dia. E várias outras coisas que você pensava ser difíceis e, puxa, vai descobrir que ficam a dois cliques do seu desktop.

A internet é sua, finalmente. A maioria dos recursos é de graça e é você quem controla. É você quem escolhe seu navegador, é você quem dá a cara aos blogs, orkut, YouTube, Second Life. É você quem entra num site de compras e avalia se ele funciona ou não. É você quem cria os chamados conteúdos colaborativos em sites como o Wikipedia, a enciclopédia viva virtual que virou uma das principais fontes de informação do mundo. Não à toa, quem ganhou o prêmio de Personalidade do Ano na revista americana Time, em 2006, foi You! (“Você!”). E isso nada tem a ver com algum “presente” que nos deram. O interesse é mútuo: sem tantos internautas insaciáveis, de que adiantariam tantos recursos? Gente com vídeos para postar, amigos online para conversar, blogs para visitar, músicas para trocar, jogos para brincar, fotos para mostrar… Para tentar pontuar onde termina o ovo e começa a galinha é bom dar crédito ao Google, que hoje, é o rei da net. Conquistou os internautas oferecendo serviços gratuitos incríveis, como seu buscador infalível e seu e-mail com capacidade de armazenagem ilimitada. Com serviços como a edição de textos online criou (ou fortaleceu?) o perfil participativo da rede. Mas todas as outras empresas estão correndo contra o prejuízo e quem vai ganhar com isso? Esperamos que o internauta. Enquanto isso, na prática, dá para apostar que sempre terá alguém exatamente como você, online. Volte para o sumário, na página anterior, e descubra seus caminhos.

Arco-da-velha

Até a internet ser essa gigantesca malha de conexões que atravessam terras e mares no mundo inteiro, muito foi pesquisado e investigado. Veja a linha do tempo da história na internet:

1960 – Surge, em1969, a primeira rede de computadores nos EUA para proteger informações militares. O intuito era descentralizar as estratégias que estavam reunidas no computador do Pentágono, porque, se houvesse um bombardeio do inimigo, a então União Soviética, os americanos estariam fritos. Batizada de Arpanet, essa primeira rede foi o que precedeu a internet.

1970 – Paralelamente à criação da rede de informações militares, são criadas, em laboratórios americanos, depois de muitas pesquisas que já haviam sido começadas décadas antes, fibras óticas, material que permite transmissão de dados com facilidade, velocidade e conservação. Em 1975, os experimentos em rede aumentaram, já eram mais de 50 computadores ligados uns aos outros, mas os dados eram transmitidos de forma muito lenta, cerca de 50 quilobytes por minuto.

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1980 – Os militares americanos criam uma rede só para eles e as pesquisas seguem dissociadas das razões de guerra, com intuito de virar uso para os civis também. O uso de cabos de fibra ótica, material que disponibiliza hoje a conexão no mundo todo, atravessando continentes e oceanos, começa a se espalhar, principalmente nas universidades dos EUA. Um dos pioneiros foi um cabo da AT&T ligando as cidades entre Boston e Washington. Vírus infectando as poucas conexões já começam a aparecer.

1990 – Tim Berners-Lee cria, em 6 de agosto de 1991, a linguagem www (world wide web) baseada no conceito de hipertexto (quando um texto leva a outro, em quantas interfaces forem possíveis para conectar as informações) e faz o primeiro site do mundo. Era um site com explicações básicas sobre o funcionamento da rede mundial. É nesta década que surge o buscador Yahoo! e o servidor Netscape, que dominou a internet na primeira fase, a web 1.0. Até o fim da década de 1990 apenas poucos países da África e Ásia não possuiam acesso.

2000 – Conexões em todos os lugares: a internet passa a ser transmitida em abundância não só através de fibra ótica mas também pelas ondas de rádio (wireless). E-mails, messengers e videochats se integram em vários serviços. A internet começa a substituir o telefone e, conceitualmente, essa primeira década marca o fim da web 1.0 e o começo da web 2.0, com o fim da hegemonia do Netscape. Em 2007 o Google faz da internet o melhor lugar para não apenas encontrar de tudo mas também para basear todos os seus dados e editá-los. Daqui para a frente, o que vai acontecer, é um mistério …

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