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Carrões de ferro

Os carros que imitavam modelos reais eram os mais desejados.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h36 - Publicado em 30 nov 2003, 22h00

Jones Rossi

Criadas na Inglaterra, nos anos 50, as miniaturas Matchbox chegaram ao Brasil na década de 70 e se tornaram os objetos de desejo dos meninos, que os chamavam genericamente de carrinhos de ferro (para surpresa de muita gente, no entanto, os carrinhos não eram de ferro, mas de zamac, uma liga metálica cuja composição tem quase 95% de zinco). Quem tinha era invejado e guardava cada um como se fosse um bem valiosíssimo. E eles eram. No tempo que era praticamente impossível comprar produtos importados, eles custavam cerca de 10 dólares. Em 1975, ano em que foram vendidos 2 milhões de carrinhos no Brasil, cada um custava o equivalente hoje a 30 reais.

Os carros que imitavam modelos reais eram os mais desejados. O Mercedes-Benz conversível, por exemplo, era reconhecido como o “carro do Casal 20”, pela semelhança com o usado por Jonathan e Jennifer Hart no seriado da TV

Toda criança queria ter um Dodge Dragster. Além de abrir toda a carroceria, era parecido com os Maverick envenenadões da década de 70. No Brasil também fez sucesso o Fusca Dragster

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O Boss Mustang abria o capô do motor e foi uma mudança em relação ao Piston Pop, que era azul, tinha cilindro transparente e movimentava o pistão conforme o brinquedo era movimentado

Só em 1970 foram lançados os primeiros modelos Fórmula 1. Eles não tinham muita semelhança com os modelos reais

Os modelos Clipper e Pi-eyed Piper já fazem parte da terceira fase da Matchbox, com carros- conceito (ou monstros, como alguns os chamavam) com aparência pouco usual. Os com rodinhas cromadas eram os prediletos

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Os caminhões dos anos 50 e 60 eram pequenos, até surgirem os modelos King Size e Super King no começo dos 70. O caminhão tanque da Texaco era o mais comum. O que levava bandeira da Aral, uma companhia de petróleo americana, é considerado uma raridade

Por onde andam os Matchbox?

Nos anos 70, chegaram a ser vendidos mais de 2 milhões por ano no Brasil. Atualmente, metade disso é comercializada (em todo o mundo são 100 milhões). A maioria dos consumidores hoje é de adultos. Talvez por serem pouco acessíveis na época, os pais, agora com dinheiro no bolso, comprem os novos modelos, que não passam de 5 reais. A Mattel, hoje dona da marca, lança 100 modelos novos por ano, mas concentra seus esforços na linha Hot Wheels, que durante muito tempo foi concorrente dos Matchbox.

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