Como sobreviver a uma rebelião de robôs
Existem cada vez mais robôs de guerra,programados para perseguir e matar alvos humanos.E se, um dia, eles saírem do controle?
Atenção ao comportamento!
Robôs não têm expressões faciais ou linguagem corporal, o que faz deles criaturas assustadoramente menos previsíveis que nós. Desconfie quando notar algo diferente. Enquanto for tempo, ainda dá para controlá-lo. Se não conseguir, fuja. Lutar contra uma criatura mais forte e com mais recursos tecnológicos que você é uma tarefa ingrata.
Apague o rebelde
Todo robô que interage e pode machucar humanos (como os cortantes, em fábricas) tem uma alavanca de emergência que o trava em caso de ameaça. Confira se esse interruptor está funcionando ou se ele foi arrancado pelo rebelde.
Rode o antivírus
Quando possível, conecte o robô a um computador e vasculhe a memória em busca de alguma ordem não programada. Robôs não saem da fábrica com desejo de matar pessoas. Mas um vírus pode bagunçar suas prioridades.
Faça o teste da cerveja
Todo robô é feito para obedecer ao comando humano. Por isso, dê uma ordem, qualquer ordem, a seu servo de lata. Mande-o pegar uma cerveja, por exemplo. Se ele não voltar com a gelada, é porque a revolução começou.
PLANO DE FUGA
Finja não ser humano
Os sistemas robóticos de análise facial são ótimos. O japonês Asimo, celebridade da categoria, reconhece pessoas comparando o que vê com um arquivo de imagens. Tente enganá-lo usando capuz e óculos espalhafatosos.
Mude sua temperatura
Robôs são frios; humanos, quentes. Confunda o detector de calor deles com folhas de alumínio dentro da calça, melecando o corpo com lama e usando colares de um metal frio. Gelado, você pode ser percebido como robô.
Sebo nas canelas
O “preparo atlético” dos robôs não é dos melhores. Dificilmente você será alcançado numa corrida. Se perseguido, saia do asfalto ou suba escadas: os cálculos que o robô terá de fazer para andar nesses terrenos vão atrasá-lo.
Imagem sem crédito e fonte
Engane a inteligência artificial
Armas guiadas por cérebros artificiais atiram calculando a provável trajetória do alvo. Vá a um ponto e saia correndo no sentido oposto. Se o robô se aproximar, dê voltas ao redor dele. O sensor de distância entrará em curto.
PLANO DE LUTA
Contra robô, vale dedo no olho
Câmeras são os olhos do robô e a parte mais exposta de sua estrutura. Mire nelas, bata com um pedaço de metal pontiagudo ou jogue água e terra. Como robôs não têm dedos, eles terão dificuldade para limpar a sujeira. Você pode dar o azar de ser perseguido por um do tipo “modular”, capaz de se dividir em dezenas de pedacinhos e depois se reconfigurar – os protótipos da Universidade de Dartmouth, no EUA, parecem formados por milhares de peças de Lego. Nesse caso, jogue areia ou poeira enquanto ele estiver mudando de forma. Ele literalmente vai trocar os pés pelas mãos ao tentar voltar ao normal.
Fonte: How to Survive a Robot Uprising (“Como Sobreviver a uma Rebelião de Robôs”, sem tradução em português), de Daniel H. Wilson, Ph.D em robótica.