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Corrida especial

Prêmio do Google dá o pontapé inicial na disputa pelo mercado lunar

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h49 - Publicado em 31 out 2007, 22h00

Texto Alexandre Versignassi e Tiago Cordeiro

Ganha US$ 20 milhões quem chegar primeiro. E leva US$ 1 trilhão quem estiver lá na hora certa. Em setembro, o Google ofereceu US$ 30 milhões em prêmios para as duas primeiras empresas que chegarem à Lua. Dois terços disso vão para o primeiro que pousar uma nave lá e fizer um jipe-robô (como os que que a Nasa mandou para Marte) rodar por pelo menos 500 metros, transmitindo imagens ao vivo para a Terra. Mais US$ 5 milhões vão de bônus se o robô fizer alguma tarefa extra, como achar gelo, filmar os restos das 6 naves Apollo que estão lá ou sobreviver à noite lunar (quando a temperatura cai de 100 oC para -173 oC). E outros US$ 5 milhões ficam como prêmio de consolação para a 2a colocada. A oferta vale até o final de 2012. Mas e aí? Vale entrar nessa só pelo dinheiro? A princípio, não. Para a cientista brasileira Duilia de Mello, da Nasa, a viagem custaria US$ 26 milhões. O bilionário americano Elon Musk, dono da SpaceX, que faz foguetes lançadores de satélites, estima um preço ainda mais estratosférico: US$ 60 milhões. “Mas isso não impede as pessoas de tentar, porque quem ganhar essa corrida vai estar um passo à frente dos concorrentes no futuro da exploração do espaço”, diz ele. O que esses concorrentes buscam, afinal, são oportunidades de lucro. A fonte mais óbvia é o turismo espacial. Tanto que uma companhia americana, a Space Adventures, já está vendendo bilhetes para turistas que quiserem dar uma volta até a órbita da Lua no final da década. Preço da passagem: US$ 100 milhões por cabeça. Mas não fica nisso, como você pode ver aqui embaixo.

Negócios lunáticos

Lua pode virar uma usina de energia, e dar lucros astronômicos para quem investir nela

OURO NUCLEAR

As rochas lunares guardam um tesouro: o hélio-3, um combustível nuclear raríssimo na Terra e abundante na Lua. Mais importante: ele não produz lixo radioativo. As usinas de fusão atômica, capazes de processar hélio-3, só devem começar a funcionar na 2a metade do século. Mesmo assim, EUA, China e Rússia já declararam interesse em minerar o combustível lá em cima .

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TOMADA SEM FIO

Se coletarmos 1% da energia solar que bate na Lua , teremos eletricidade para 10 bilhões de pessoas, estima o físico David Criswell, da Universidade de Houston. Como esses gigawatts chegariam aqui? Por microondas , que transmitem energia sem fio. Segundo o próprio, esse é um mercado que pode render mais de US$ 1 trilhão a quem tiver coragem (e bala) para investir hoje.

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