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EUA liberam testes com drone de passageiros

Estado de Nevada dá autorização para voos do Ehang 184, primeiro drone desenvolvido para levar passageiros

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 nov 2016, 19h14 - Publicado em 13 jun 2016, 18h00

Drones são bem legais, mas sabe o que seria mais incrível ainda? Voar neles. É isso que prega a Ehang, empresa chinesa que, durante a feira de tecnologia CES (em janeiro), apresentou o primeiro drone criado para transporte humano. Agora, o estado de Nevada, EUA, afirmou que o veículo autônomo poderá realizar seus primeiros testes em solo americano.

O modelo se chama Ehang 184 e funciona como se fosse um mini-helicóptero. De acordo com os fabricantes, o produto consegue carregar até 100 kg, e voa a uma altura de 11 mil pés (cerca de 3,5 km), com velocidade de até 100 km/h. As baterias do drone têm autonomia de apenas 23 minutos. Ou seja: ele é um protótipo, não um veículo pronto para operar em escala comercial.

Um dos pontos fortes do produto é a simplicidade. Ao entrar no veículo, o passageiro usa um tablet para ajustar a luz e a temperatura interna, depois é só selecionar o local de destino e clicar em “decolar”. Fim. A Ehang fez um vídeo mostrando o funcionamento do equipamento, que você pode ver abaixo:
 

 

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A autorização para os testes é fruto de uma parceria da Ehang com o Instituto de Nevada para Sistemas Autônomos (uma ONG fruto de parceria público-privado), e com o Gabinete de Economia e Desenvolvimento do Governador do Estado. A decisão condiz com os últimos posicionamentos tomados pelos políticos de Nevada em relação a transportes que não precisam ser controlados por humanos – o estado foi um dos primeiros nos EUA a regularizar os testes de carros autônomos em vias públicas.

LEIA: Bazuca é desenvolvida para abater drones – sem quebrá-los

A ideia é que os testes comecem a ser realizados ainda esse ano, e eles serão cruciais para que um dia o Ehang 184 possa ser comerciado em solo americano – para poder voar comercialmente, o modelo precisará de autorização da FAA (agência do governo americano que regula a aviação civil).

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Se for aprovado nos testes, o drone pode significar uma mudança bastante significativa na forma como vemos a aviação: qualquer um poderá sair voando por aí, sem ter uma licença específica para isso. Vai ser mais difícil dirigir pela cidade do que sobrevoá-la. Difícil mesmo vai ser bancar o equipamento; ainda sem preço oficial definido, os fabricantes do drone estimam que a brincadeira custe entre 200 e 300 mil dólares (cerca de um milhão de reais). Vale tentar economizar? 

Drone sobrevoando

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