Está começando a sair do forno o primeiro fruto da revolução dos supercondutores – os fios de cerâmica onde a eletricidade corre sem perda de energia. Trata-se de uma linha de transmissão de dados capaz de enviar a estonteante quantidade de 1 trilhão de unidades de informação por segundo, algo como 1000 enciclopédias britânicas. A nova superlinha, testada nos Estados Unidos, é feita de uma cerâmica na qual a condutividade ocorre a 183 graus negativos. Quando isso acontecer a temperaturas mais civilizadas, os novos computadores farão os atuais parecerem tartarugas eletrônicas.