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Ao apresentar os Galaxy Buds3 (R$ 1.500), a Samsung destacou o fato de que eles são compatíveis com a Galaxy AI, a plataforma de inteligência artificial da empresa, e têm um algoritmo de IA que analisa o som em tempo real: ele usa o sinal captado por seis microfones embutidos (três em cada fone), avalia o nível de barulho ambiente e faz os ajustes necessários para otimizar o cancelamento de ruído (noise canceling), bem como a equalização das músicas (Adaptive EQ).
Testamos os fones por duas semanas, nas quais o sistema funcionou bem. A supressão de ruído não é milagrosa, mas é surpreendente para um fone semiaberto, como o Buds3 (ele não fica inserido no canal auditivo, apenas encaixado na orelha).
Já a equalização por IA, que você pode ligar ou desligar por meio de um app, é mais sutil: ela só parece reforçar um pouco os graves. Ambos os recursos funcionam em qualquer smartphone Android (instalando o app do Buds3).
Mas, em celulares com Galaxy AI, há mais um: a função Intérprete. Os fones traduzem para você o que a outra pessoa está dizendo, e o alto-falante do smartphone traduz para ela o que você está dizendo. O algoritmo de tradução ainda erra às vezes, mas pode ser útil em viagens.
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