Você já deve ter encontrado na Internet alguma imagem com o aviso: “Se quiser uma versão sem a marca-d’água entre em contato com fulano de tal.” Isso significa que está acabando a festa do uso de imagens que circulam pela rede sem autorização. Desenvolvidas por cientistas da IBM, as marcas-d’água digitais (veja o infográfico) identificam o autor da imagem. No futuro, acredita-se, elas poderão ser aplicadas também a arquivos de vídeo, som e texto, garantindo o direito autoral. Quando o sistema for aplicado a gravações digitais, os estúdios não poderão mais reclamar da veiculação indevida de músicas. Monitorando as ondas de rádio, eles saberão quando uma estação tocou a canção.
Assinatura virtual
A marca que não se vê, mas está lá.
1 – A imagem aparece normalmente e pode ser impressa. A marca- d’água não aparece (sistemas que impedem a impressão ainda estão sendo desenvolvidos).
2 – Entre os bits que compõem a imagem há uma seqüência de números, um código que identifica o autor.
3 – O autor fica com um programa especial que mostra a marca junto com a imagem e pode usá-lo para reivindicar seus direitos.