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Mentiras clássicas: Existe um carro movido a água – mas mataram o inventor

Algumas versões desse "hoax" também falam num suposto carro movido a ar comprimido. Mas essa tecnologia milagrosa não faz o menor sentido - por causa das leis da Física. Entenda.

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 mar 2020, 11h09 - Publicado em 18 mar 2017, 11h08

“Em 1992, o americano Stanley Meyer, inventor do carro a água, foi executado. No Brasil, Jean Chambrin, engenheiro mecânico francês, foi sequestrado e sumiu no mesmo ano – pela mesma invenção.” Éo que dizem as notícias falsas sobre essa suposta tecnologia. Difícil é entender o motivo do complô, já que a receita do motor milagroso é bem conhecida. A mágica está num processo chamado eletrólise, que usa eletricidade para separar as moléculas de H2O em oxigênio e hidrogênio – a molécula que o motor do carro usa como combustível.

Só tem um problema: na prática, não dá certo. Você acaba gastando mais energia para fazer a eletrólise do que obtém queimando o hidrogênio. É como gastar 500 calorias cozinhando um prato que te dará 400. Você sai perdendo. “Água não é combustível. E sem combustível não dá para liberar energia”, explica Ennio Peres da Silva, especialista em células de hidrogênio da Unicamp.

O carro a água é, na verdade, um carro elétrico pouco eficiente. Ele usa uma bateria para “quebrar” a água, e ela descarrega depois de poucos quilômetros rodados. Melhor seria conectar a bateria direto a um motor elétrico. O mesmo vale para o carro movido a ar comprimido, outro mito da internet – porque a energia usada para comprimir o ar é maior que a que ele entrega para o motor.

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