Desde que foi inventado pelo engenheiro alemão Christian Hülsmeyer, no início deste século, o radar é um instrumento de navegação, usado em guerras ou para controlar a velocidade de automóveis, nas estradas. Mas, logo mais, ele deve entrar no dia-a-dia de qualquer cidadão comum. Nos elevadores, pode impedir que a porta se feche sobre algum passageiro. No automóvel, avisará quando o carro se aproxima demais de um obstáculo. E, preso ao cobertor de um bebê, alertará sobre qualquer alteração na respiração da criança. Tudo isso, graças a um invento fantástico um equipamento que não custa mais do que 10 dólares, tão pequeno que cabe no bolso. Com menos de 10 centímetros quadrados, o mini-radar, criado pelo engenheiro eletrônico Tom McEwan, localiza objetos como qualquer outro: por meio das ondas de rádio que emite, registrando depois os seus ecos. A pequena maravilha tem o alcance de 60 metros de distância – o que faz dele também um eficiente alarme contra ladrões. McEwan criou a maquininha quando trabalhava em pesquisa sobre armas nucleares, I no Laboratório Lawrence Liver more, na Califórnia, para medir minirreações nucleares. Mais de trinta empresas estão interessadas em fabricar o aparelho.